Absorve-me mas em várias fracções

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Muito bem, a ela o cérebro não é lavado!



A perfeição dos tempos modernos

É aquela que toda a gente partilha, diariamente, nas redes sociais. É aquela que apresentamos aos outros em forma de publicação. Parece que actualmente todos somos felizes, todos comemos coisas maravilhosas, todos vamos a locais espectaculares, todos temos a família perfeita, os amigos ideias, parece até que hoje em dia somos todos atletas de alta competição ou especialistas em tudo e mais alguma coisa, parece que hoje em dia todos temos uma vida perfeita, a perfeição dos tempos modernos.
E é aquela que nos exigem todos os dias, porque uma fotografia mal tirada, um erro ortográfico, umas gorduras a mais, uma atitude que fuja daquilo que está previsto, uma afirmação com a qual os outros não concordem, um erro, uma forma de vida diferente, uma fuga às supostas regras, um simples assunto banal ou uma história que deveria ser privada se pode tornar viral, se pode parecer com uma notícia capaz de fazer mudar o mundo, parece que hoje em dia todos nos exigem que tenhamos uma vida perfeita, todos nos apontam os erros, o dedo, todos nos criticam, todos nos dizem o que está bem e o que está mal em nós, todos esgotam os assuntos de forma irremediável, é a perfeição dos tempos modernos.
Parece que hoje em dia toda a gente a pode exigir, a tal da perfeição, porque já ninguém comete erros, já ninguém tem dúvidas sobre nada, toda a gente está em posse dela, da tal perfeição.

Talvez por isto eu goste cada vez mais de pessoas imperfeitas, por me identificar com elas, talvez porque a perfeição dos tempos modernos me assuste e eu não queira fazer parte disto.

Escrito por A Loira (do blog tambemqueroumblog)
 


Sou o que quiseres... quando eu quiser.

6 comentários:

  1. Então em que ficamos? Os erros são para apontar ou não?

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  2. Acho que devias pedir autorização antes de partilhar um texto de alguém, principalmente se ainda há uns dias andavas a insultar essa mesma pessoa (neste caso, eu) pela blogosfera, simplesmente por ela ser amiga de outra (neste caso, a Filipa). Eu continuo a ser amiga da Filipa e para ti, o que mudou?

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    1. Nada. Quem te insultou foi uma pessoa que me comentava, deixei de aprovar esse tipo de comentários, aliás o texto está bom e não escondi a sua fonte. Também não li nada acerca não de poder partilhar. Ao contrário de muitos, costumo respeitar os copyright. Bom fim de semana vera.

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    2. Pois, eu no meu blog já permiti muitas vezes que me insultassem, tentei responder sempre à letra. O que nunca permiti foi que alguém lá fosse para insultar outras pessoas, porque na minha casa só suja o chão a quem eu abro a porta. Bom fim de semana Pink.

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    3. Vera, essa lição de moral dás tu à tua amiga Filipa que permite todos ofendam toda gente, 99% do tempo, eu no blog dela. Se não concordas, então quê? És amiga de pessoas que defendem e praticam o oposto que defendes?

      A rapariga que dizia que te fazia e acontecia, nunca mais cá entra, o seu nome era Verónica, nunca mais cá entrou, dizia-se amiga de amigos teus que pedalam nos trilhos que percorres e afins. Por respeito à pessoa que eras em 2011 e afins neste blog (e não 1014) nunca alimentei esse ódio. Mas não passei a morrer de amores por ti.
      Escolhas são escolhas. As tuas confundem-se, és amiga de pessoas que fazem tudo aquilo que não gostas. Adio.

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    4. Só mais uma coisa : eu não sou insultada aqui, porque aqui não entram insultos, nisso estamos de acordo. E porque as gajas gozonas e que falam tanto de mim, aqui ficam à porta, na minha casa não há lugar para elas.

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.