Absorve-me mas em várias fracções

sábado, 31 de janeiro de 2009

Eu a falar na primeira pessoa






Juro. Decidi hoje. Vou esperar-te ao carro. Vou impor a minha presença, quero ser ouvida, quero que penses que sim, fui honesta contigo, não que isso te aqueça ou arrefeça. Perguntar-te que, se eu não entrei no teu coração e tu no meu e bem sabe-lo: para quê magoar?
Irra que o ser humano nunca mais aprende a ser humano.
Esperarei por ti no carro, na rua, à chuva, onde for mas vou conseguir tirar isto da garganta...Desculpa mas não me deixas outra hipótese. Um beijo


O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Eu e a lua, Por Pink Poison

   Não sei porque te vou deixar sozinho. O tempo mata a dor. Treta! Nenhum coração magoado esquece a ferida, ninguém esquece o mal que lhe fazem e seria tão melhor ser fácil lembrar o bem... Mas o ser humano só se lembra das coisas más... Quero ser diferente, quero ser desprendida mas como posso eu fingir que não ouvi o que ouvi e que não queriam dizer realmente aquilo. Afinal aquilo foi um Adeus ou um Até já? Ou foi um pedido de paciência? O silêncio mata, é cortante, qualquer dia, amo o silêncio e não te consigo olhar, tremo de pensar no reencontro, olhos nos olhos, os meus olhos, que veem corações com pernas, estarem frente a frente com os teus... Como no último dia, na última noite, naquela em que cada um falava a sua linguagem e ficaste a fitar-me com o luar na cara... És grande, és poderoso, és amado, és ajudado só tens que deixar, deixar que o muro que construiste se destrua, doce, deixa. Não chores, não sofras, não rias sem vontade, as noites longas trazem-te dias chatos... Monotomia não tens comigo... Lembranças... do teu sorriso, da torradeira que ardeu, do cachecol vermelho até ao nariz, mãos sem calos... Soltas-te na cama, incrível, deixas a mente fechada lá fora, aqui dentro está alguém "fora", hipnotizada pela realidade que és tu. Pergunta-me: como consigo eu viver sem ser dependente de ti, de saber sempre onde andas? Porque sei que existes, chega-me. tenho os meus cinco sentidos, lembras-me uma utopia, o que é uma mera utopia contra a minha força de te bem querer, tudo o que sei é que as poucas defesas que tenho, também te defendem de um dia te raptar e levar para uma tenda onde há uma torradeira que funciona, onde brincam duas meninas filhas de um pai lindo. Se queres queimar-te, deixa-me aquecer o ferro e entrar no teu espaço, aquele que dizer aí guardado para pessoas novas, deixa-me brilhar como um relâmpago como outros dizem que o faço, deixa-me cegar-te com o brilho dos meus olhos frente a ti. Se não fores tu, amarei e sentirás a dúvida a moer do "como teria sido. Estranho sentimento, estranha sensação, como diria o outro... Não restam dúvidas que o subir destas escadas, é difícil e no topo, está uma porta para um sítio de cegos, de alquimistas, de gente de bem... Quero olhar-te nos olhos, quero, exigir-me, exijo a todos os deuses da Antiga Grécia, nem que tenha que ir à Ilha dos Infernos como Ulisses que enfrentou o encantamento da sereia. Oh, deuses, que tanto estudo e aprecio, ponham-me em frente aos seus olhos, deixem-me ser o seu novo berço, deixem-me mostrar-me e ser incondicional. Não espero toda a vida. não me percas... Um amor, um amor vivido, pode acabar e dar lugar a outro... Não se busca, encontra-se, tu viste-me, perguntaste-me banalidades, eu perguntei mil vezes o teu nome nunca o decorei, quando o pronuncio os meus olhos encadeiam... O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

E assim se passa, por Pink Poison




Cansaço.
Dançamos ao som do nosso cansaço, da dúvida que era quase uma certeza, de um casaco que tem que ser comprado de um carro numa imagem e de um amor que não sofre por isto.
De cabrão a puta, de carinho a um abraço sentido, a um vinho quente como uma c*** quente que dança e brinca com o cansaço e o cheiro do Camel.
Extase.
gemidos.
Espantos? Espasmos? Não se define uma coisa assim, naquele momento, com aquela emoção, apenas sei que faço anos quando devia para entrares aqui, e eu aí... Sentido de humor, ah sim, a chave para caçar uma mulher que tem o olhar, aquele olhar de que o outro fala. Suámos, molhámos a cama com temperaturas negativas e chuva a cair...
Velas
Cheiros
Vontades, muitas vontades que se puseram em prática e outras que arrepiam de pensar que irão acontecer.
Peitos nunca vistos ou sentidos, linguagem que corresponde ao que o ouvido quer, danças comigo?
Dança mais uma vez e outra e outra...
Deixas-me mas com o sorriso idiota na cara, o cheiro que me invade a alma já que o corpo tem todos os poros entupidos de ti, do cansaço, da vontade e do exercicio mental, esse que também dança ao ritmo do coração, do estremecer de um corpo, estremecer seguido, sentir a alma a sair do corpo, não sermos nós, sermos de outro.
Excitação
Falta de Lucidez
Tesão
Momentos de simples cumplidade, sem cobranças, olhares que , semi-cerrados, comem os cheiros, os arfares, os gritos, os rodopios, a dança em cima de um corpo, um vizinho invejoso, uma alma lavada, cansada, maçada que respira fundo, que sente frio, calor, que nem a vê...
Olhares semi-cerrados, mulher desarmada, homem acarinhado, entesado, com afirmações deliciosas...
E assim se toma uma decisão madrugada adentro, com a duvida da surpresa e certeza da cumplicidade...
Agarra-me!
Puxa-me!
Deixa o espelho húmido!
Solta-me...
Assim... Passa-se, passo-me e deixam-te passado!


O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Os homens fracalhotes

É tudo muito bonito. Amam. Dedicam, ajudam e desaparecem depois da nega. Hoje falo na primeira pessoa. Um vizinho meu, que chega aos ombros, nas “barbas” da companheira (nada bonita mas isso é lá com eles e é a minha opinião), começou a mandar-me mails a convidar para sair e às tantas já era para “DARMOS SERÕES DE FELICIDADE UM AO OUTRO”, valha-me Deus, admitiu que deixou de me falar por causa da nega que lhe dei...

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


Fascínio.
Não sei porquê.
Pessoa, Dali, Matisse, Neruda... São dignos de fascínio mas eu?
Costela partida
Transtorno de pãnico
Porrada do ex companheiro
Fascinante pela escrita, pela fotografia, pelo conjunto?
Cultivem-se, sejam vocês, sejam autênticos, gritem, esperneiem, amem desalmadamente, sofram desalmadamente mas vivam... ajudem os outros e estarão a ajudar a vossa pessoa.

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

SOLIDÂO E SEDUÇÂO


A solidão é um dos fenómenos mais públicos e mais invasivos da nossa sociedade. É também uma das realidades mais escondidas e mais mal encaradas de sempre.
É moda não se dizer que se está só – ou melhor, fica mal dizer-se que nos sentimos sós. Quem se sente sozinho, tem de escolher um caminho outro que não falá-lo.
Falar de solidão é pouco sedutor. E quem não deseja seduzir?… Seducere. Do grego Se-Du–Cere… “Passar ao lado”. Passar ao lado?! Do que é que passamos ao lado para sermos sedutores ao olhos dos outros?
Se pensarmos, que se há um lado de nós bonito e aprazível, haverá sempre para o contrapor, um lado mais feio e não prazeroso… então devemos passar ao lado de pelo menos metade de nós.
E se passamos ao lado de “nós”, quase certamente, passamos também ao lado de algo igualmente importante: aquilo que verdadeiramente desejamos. A sedução é um desvio no caminho que fica entre o “nós” e o “nosso”.
Mas se calhar valerá a pena. Pormos o nosso rosto sedutor e sairmos para a rua preparados para sorrir para quem valha o esforço. Munidos de gargalhadas e exclamações vibrantes para distribuir pelos nossos amigos.
Se calhar vale a pena. O nosso lado não prazeroso e feio vai ficar lá em casa, de qualquer forma, à nossa espera. Tentaremos ficar a sós com ele o menor tempo possível. Some dance to remember, some dance to forget…* Escolhamos o nosso mote…
Há que falar a solidão? Quando nos sentimos sós. Calá-la é a melhor forma de a perpetuar. Esperar que os outros adivinhem, é arranjar uma má desculpa para poder dizer que ninguém quer saber.
Catarina Santos
Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta Psicanalítica


O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

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Que sejas feliz. serenidade a tua melhor amiga, amor o teu sangue nas veias e uns metros abaixo...


O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

domingo, 4 de janeiro de 2009

Olhares, por Pink Poison

Olhares.

Olha para uma história de encantar, olha para algo que te faça rir, algo que te mexa, algo que te faça ter serenidade na alma. Olho para ti e digo que sou assim, que ainda que atípica jamais mudarei e estarei sempre no outro lado da barricada, o lado que eu considero certo. Ajoelhas-te e pedes o que mais ninguém te tem dado da forma que eu tenho dado, és a personagem principal neste palco pequenino iluminado com velas e com cheiro de baunilha a deixar-te confortável. Acho que estaremos fartos da podridão que nos rodeia, se tu não estás, eu estou. Desde o primeiríssimo começo, seria eu o teu anjo, o dia, a noite, as coincidências. Será que existem coincidências ou apenas esquemas. Ou serão ou olhares de circunstâncias? Ou circunstâncias em que os olhares são pedidos, imperativos e nos dão o frio no estômago? Olhar diferente, selvagem, actor aqui ou fora? Não sei, tal como não sei de que cor são os sentimentos de quem parte num navio ou sei apenas que está aberta a porta para páginas imaginárias. Olhares imaginários? Não, olhares que aconteceram, o primeiro do ano que eu desejo que seja o último, olhei e não gostei do que vi.

Senti.
Tremi.
Degustei lembranças de um sorriso menos amarelo.
Intimidade, honestidade, eu e tu. Tu e eu. Falta de andares pela minha alma, menos ping pong, menos danças de varão. Sabes a dor de perder quem tens, quem queres? Ouve, lê, atento sempre aos sinais evidentes de que magoar não é um meio para chegar a um fim... Retiro-as, tento, com força e sei que vou conseguir e tu vais ficar admirado com a minha jogada. Pois porque agora quem joga sou eu. Apareço em todas as cores, agarrada a tudo. Sim, tu sabes é verdade, quando me agarro, não largo, como no dia em que quase dei a cambalhota por teimosia em não largar as tuas costas. Hoje, como sempre, penso e lembro-me de algumas coisas divertidas, boas que me fizeram rir. Existe aqui uma contradição, não era para ser assim, não devia ter sido assim. Todos vem menos tu! Olha, alguns olhares são necessário, abre os olhos, agora estão de boa saúde, podes pensar o que quiseres mas debaixo do sapato que usas para pisar os outros, há uma mão que pede socorro e que socorres apenas quando te apetece. Estou mais forte que ontem, amanhã estarei mais forte que hoje e um dia, deixas de ter valor.


"Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.
"Friedrich Nietzsche

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

disappointed



Um sms escreve-se até na sanita quando tem que ser às escondidas. Quanto menos mandamos, mais vontade alguém tem de o receber.E tenta. Tanto calor humano a conversar, afinal o tempo voa, ainda bem que fui embora. Voaste. Conclusão, se não és, foste, num dado período de tempo mal educado e mal formado civicamente... Pergunto-me eu, na minha insignificância, porque são ditas frases como "Eu amanhã ligo" sabendo o emissor e o receptor que é mentira?
Simpatia.
rapidez de raciocínio
Mente retrógrada
Festas na princesa


O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!