Absorve-me mas em várias fracções

segunda-feira, 30 de março de 2020

Não mata mas mói

 O vírus corona, já nos está a matar mesmo sem estar infetados. As nossas rotinas, a nossa imagem, capacidade de ser pró activo. A nossa paciência... O vírus está a mudar o paradigma, e , para mim, isso é bom. Desta pandemia, a sociedade sairá melhor ou muito pior, nada ficará igual. A questão é: queres ser melhor ou ficar pior do que eras?

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domingo, 29 de março de 2020

Quando ela se vai


Ain't no sunshine when she's gone
It's not warm when she's away
Ain't no sunshine when she's gone
And she's always gone too long
Anytime she goes away
Wonder this time where she's gone
Wonder if she's gone to stay
Ain't no sunshine when she's gone
And this house just ain't no home
Anytime she goes away
And I know, I know, I know, I know,
I know, I know, I know, I know, I know
I know, I know, I know, I know, I know
I know, I know, I know, I know, I know
I know, I know, I know, I know, I know
I know, I know,
Hey, I oughtta leave young thing alone
But ain't no sunshine when she's gone
Ain't no sunshine when she's gone
Only darkness every day
Ain't no sunshine when she's gone
And this house just ain't no home
Anytime she goes away
Anytime she goes away
Anytime she goes away
Anytime she goes away
Fonte: LyricFind
Compositores: Bill Withers


quinta-feira, 26 de março de 2020

A minha vontade

O que dizer quando o inevitável acontece?
O que fazer quando estamos atados? O que pensar quando o desconhecido nos assombra, és tu o meu desconhecido, mesmo há 11 anos a conhecer-te, continuas o desconhecido, e cuidado , isso aguça-me... Prepara-me para inventar mil formas de te ver, mil forma de me tornar útil... Humilhação ou amor?
Escolho ser a minha vontade.

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terça-feira, 24 de março de 2020

Defesas


Tentar aumentar as defesas com uma alimentação diversificada e colorida, cumprir o calendário vacinal indicado para a Trissomia 21, abusar da vitamina C, aumentar a dose de vitamina D (afinal estamos mais por casa e com menos exposição solar), repor níveis de zinco (fator importante na resposta imune). Eu recomendo o uso de lisados bacterianos e de betaglucanos para tentar aumentar esta imunidade, mas falem com o vosso médico.
Consumir alimentos e suplementos alimentares com potencial antioxidante: vitamina C , vitamina E, astaxantina, coenzima q10, melatonina, azeite extra virgem .Diminuir a produção de oxidantes, melhorando o metabolismo celular com EGCG (catequinas do chá verde), resveratrol, hesperidina ou outros segundo o conselho do vosso médico ou nutricionista.
Apenas passaram 3 meses desde o início desta pandemia e já há milhares de artigos científicos publicados. Há alguns medicamentos que sabemos já que têm potencial para mitigar esta infeção. Cada dia que passa a possibilidade de haver uma vacina eficaz está mais próximo.

Até lá devemos fazer o nosso melhor para evitar o contágio: devemos nos isolar em família, protegendo os mais frágeis, lavar as mãos frequentemente, nas entradas de casa trocar de calçado, higienizar maçanetas, etc.
   Dr. Sizenando
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sábado, 21 de março de 2020

Dia mundial da poesia

Recordar a fricção

Talvez haja uma fricção entre nós, mas não sei como foi acontecer só agora. Dizem que um homem nos marca pelo amor mas tu... Marcaste-me pelo corpo, pelo suor, pelo odor, pelo toque, por todos os meus cinco sentidos. Ponho muitas vezes em dúvida o facto de teres, ou não, entrado no meu coração. Foste-te embora e deixaste-me cá sem força para sequer continuar a respirar. Não que tu fosses o ar que eu respirava, mas eras o meu alento, a minha fuga, o meu esquecimento dos dias stressantes de trabalho e as tuas atitudes... Mensagens obscuras, mensagens escondidas e eu corria. Corria para me enfiar nos teus braços ou para tu entrares em mim e eu sentir-me satisfeita, leve, uma felizarda. Corpos presentes, mentes ausentes só o sentido impera, só o toque do teu corpo vale naquela altura. E agora? Bonito? Nem por isso. Mas com um corpo que eu adoro como adoro o toque, o cheiro e a sensação de te ter. Embora nunca te tenha tido. Desilusão, tristeza até pânico, mas nunca o esquecimento não desisto, haja o que houver.
Atravesso o país, movo a montanha, encho o fosso que nos separa, choro até não poder mais e rebento.
Saudades.
Ansiedade.
Choro, mas não desespero.
Não sem te ver, sem te tocar, sem te beijar. Como se fosse um objetivo de vida. Sim, posso morrer a seguir, quero lá saber. De que me serve a vida, a inteligência, os sentimentos se tudo, mas tudo é constantemente massacrado?
Vontade de ter aqui perto de mim, “à minha beira” como tu dizes. 



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Ai cão

6:21, começou mais cedo. Como é que eu desacerto o intestino do meu cão e lhe ensino que a estas horas, pode fazer fazer o seu xixi da noite no pátio?
#odronecomecaapassear

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sexta-feira, 20 de março de 2020

Procuro



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Colaterais I

O psiquiatra António Bento recorda que Freud disse que a saúde mental se mede pela nossa capacidade de trabalhar e amar. “Agora, mais de 100 anos depois, a maioria de nós está sem trabalhar. Mas podemos e devemos amar”, refere ao Expresso. “Falar das coisas más que poderão decorrer do isolamento social é um pouco chover no molhado: angústia, tristeza, desespero – quiçá, rutura emocional”, acrescenta, optando por falar de “algumas coisas boas para o nosso tempo de quarentena”. E destaca os livros, “sobretudo os psicolivros”, ou seja, “os clássicos daqueles bons autores que todos conhecemos e que, através do mundo ficcional, nos dão a conhecer a profundidade das relações humanas”. “A Peste”, de Albert Camus, é “justamente o mais falado” porque “à atualidade do tema junta-se a alegoria do ser humano”, descreve. A escrita é “sempre uma boa ideia” e “muita gente está a aproveitar para começar um diário de bordo da pandemia”.
“A solidariedade e o altruísmo, ao desenvolverem o que de melhor há em nós, criam um ‘sentido de vida’, uma bonita expressão de Victor Frankl”, adianta o psiquiatra. Frankl foi um neurologista austríaco e um sobrevivente do Holocausto, não sendo o único autor que António Bento destaca. O filósofo francês Emmanuel Levinas “ensinou-nos que nascemos sozinhos, morremos sozinhos e estamos condenados a viver sozinhos” e que “só o amor nos pode aproximar uns dos outros”, lembra. “’O outro é o meu mestre’ foi a sua frase principal e trago-a sempre comigo quando trato migrantes e refugiados”, indica o psiquiatra, que naturalmente não descura a importância da “ajuda especializada”.

Ana Moniz esclarece que “este modo de agir guiado pelo medo é sobretudo adaptativo”. “Mas é importante estar atento a como o medo nos dá apenas uma visão parcial da realidade, ampliando uma ameaça. Deixamos de nos preocupar com outras ameaças que não deixaram de existir”, enfatiza a psicóloga. E sugere “uma gestão eficaz do medo nesta fase”: “aquela que nos permite não ignorar a ameaça, fazer o que está ao nosso alcance para nos protegermos, mas manter uma visão crítica sobre o exagero a que o nosso medo nos pode levar”.
A especialista sinaliza ainda que daqui a algum tempo, quando a ameaça passar, “podemos assistir a um exacerbar de perturbações de ansiedade ou obsessivo-compulsivas” e “o nosso radar do perigo pode precisar de algum tempo e intervenção para deixarmos de estar constantemente em alerta”. O psiquiatra António Bento reconhece “os riscos catastróficos que a perda da pessoa amada nos pode trazer”, mas insiste que “valerá a pena arriscar porque nada existe de melhor à face da terra”. E, por isso, em tempos de quarentena e isolamento, sugere: “amem mais e melhor”.

Purga


O mundo está a ser limpo, da mesma forma que os fogos renovam o solo, as gerações terão que mudar de paradigma de pensamento, nós não temos planeta B, mas o planeta tem biliões de humanos que não são insubstituíveis

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Podes sair porque...

Precisamos sair, este isolamento é bom para não expandir a pandemia, é devastador para outras coisas.
Aqui estão as situações que nos permitem sair


O Jornal Económico teve acesso a uma versão do documento que está a ser discutido em Conselho de Ministros na tarde desta quinta-feira e que ainda poderá sofrer alterações.

O documento estabelece que os cidadãos só podem circular na via pública para algum dos seguintes propósitos:

1 – Aquisição de bens e serviços;
2 – Desempenho de atividades profissionais que não possam ser realizadas a partir do domicílio pessoal em regime de teletrabalho;
3 – Aquisição de suprimentos necessários e essenciais ao exercício da atividade profissional, quando esta esteja a ser exercida em regime de teletrabalho;

4 – Deslocações por motivos de saúde, designadamente para efeitos de obtenção de cuidados de saúde e transporte de pessoas a quem devam ser administrados tais cuidados;

Deslocações por outros motivos de urgência, designadamente para efeitos de:
5 – Transporte nos casos em que haja necessidade de acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de seres humanos;
6 –  Deslocações de médicos-veterinários, de detentores de animais para assistência médico-veterinária, de cuidadores de colónias autorizadas pelos municípios, de voluntários de associações zoófilas com animais a cargo que necessitem de se deslocar aos abrigos de animais e de equipas de resgate de animais.
7 -Deslocações por razões familiares, para assistência de pessoas vulneráveis, pessoas portadoras de deficiência, filhos, progenitores, idosos ou outros dependentes;

8 – Deslocações por outras razões familiares imperativas, designadamente o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais, conforme determinada por acordo entre os titulares das mesmas ou pelo tribunal competente;
9 – Deslocação a agências bancárias e agências de corretores de seguros ou seguradoras;
10 – Deslocações de curta duração para efeitos de atividade física, sendo proibido o exercício de atividade física coletiva, considerando-se, para este efeito, mais de duas pessoas;
11 – Deslocações de curta duração para efeitos de passeio dos animais de companhia;
12 -Deslocações por parte de pessoas portadoras de livre-trânsito, emitido nos termos legais, no exercício das respetivas funções ou por causa delas;

13 – Deslocações por parte de pessoal das missões diplomáticas, consulares e das organizações internacionais localizadas em Portugal, desde que relacionadas com o desempenho de funções oficiais;
14 – Retorno ao domicílio pessoal;
15 – Outras atividades de natureza análoga ou por outros motivos de força maior ou necessidade impreterível, desde que devidamente justificados.

O documento estabelece também que os automóveis “podem circular na via pública para realizar as atividades mencionadas no número anterior ou para reabastecimento em postos de combustível”.


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