Absorve-me mas em várias fracções

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Eu mudava o mundo



Eu mudava o mundo.
Mudar o mundo.
Como se quer e como se sabe.
Como estás? Estiveste com ela e agora podes voltar. Perdoado.
Volta mas acredita que não deixarei de acreditar no que és capaz. Aqui tens o meu coração, sente-o e fica com ele. Pensa se o queres, pensa mais profundamente, com o coração… se o tiveres.
Pensa tu pois eu não consigo pensar nisso há muito. É uma vida que tens para fazeres o meu mundo e nove para pedires emprestadas.
Muito tempo.
E tudo durou tão pouco, pergunto-me se terá sido justo.
Se não me amas, mente-me, como diria o outro. Também ele só via uma pessoa. Bem, pondo as coisas dessa maneira, ele pode muito bem ser a minha alma gémea e estar longe de mim… e não tu!
Há sempre alguma coisa na tua mente e, enquanto isso, eu, ao teu lado, numa cama algo fria estou à beira do colapso.
De repente dizes-me que é hora de ir embora.
Só depois de se ouvir o lixo é que se sabe o que realmente vale. Ninguém mais te faz sentir como eu, gritas, esperneias... Nada para fracos, eu não sou para fracos, a vida não é não é para os fracos. Vive enquanto estás vivo, depois, é terra, ou o paraíso.
Ou o inferno.
Um sítio onde não se fala da vida social, foge-se da mesma, ninguém te ouve, ninguém fala, apenas que olham nos olhos, foges, corres, ficas e analisas os outros tal e qual traças o perfil da pessoa que está à tua frente na fila para pagar no supermercado.
É o sentimento que temos cá dentro, que nos guia que nos desorienta e acaba por nos levar ao nosso destino. Será que o destino, esse sacana, tem nome?
Talvez esteja no futuro, mantém-te, tu não sabes se eu te espero ou tu a mim. Cruzar-nos no meio das nuvens e descermos para acabar com toda a dor e dar a verdade.
Nos meus braços, foge para os meus braços, onde o veneno não te toca, onde a temperatura é amena e onde estás seguro.


Sou o que quiseres... quando eu quiser.

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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