Absorve-me mas em várias fracções

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Fazer amor

Fazer amor, fazemo-lo com os olhos, com um toque, com um silêncio, com um passo suave. Como uma dança em que os pensamentos se entrelaçam e vão na mesma direcção como se da Grécia Antiga se tratasse. Meu monte Olimpo, que me esperas, num trono bem guardado, sabes bem que eu caio mas levanto-me mais forte.
Faço amor até comigo, desde que cada uma das retinas se dilate na emoção de te ver, de te cheirar, de te abandonar e voltar...
Busco aquilo que acredito encontrar, ou apenas que acho que existe... E vou sempre, mas sempre superar-me, nunca ser banal e normal (não existe este conceito, foi criado pela sociedade como dizia Sá Carneiro) vou estar sempre atenta ao que busco. quem não busca, não luta. Eu luto.
NÃO SOU SUPERIOR, SUPERO-ME!

2 comentários:

Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.