Não sei muito bem

Não sei muito bem para onde estamos a caminhar o que eu sei é o seguinte: existem pessoas numa direcção e outras , na oposta.
Aposta-se em brinquedos da infância, em passeios ao ar livre, exercícios, convívios , estilo de vida com vitamina D, sol, muito sol. Ontem uma reportagem dizia que a 5ªa geração de comunicações vai chegar e vai mudar, novamente a forma de vermos o mundo, segundo Paulo Bastos, descarregar um filme em 3 segundos é possível. Telemóveis desdobráveis, câmaras de 48 mpx.
Está bem, comprem , o meu serve para ligar, atender, fazer e acumular os dados móveis que raramente uso.
Os convívios de amigos devem ir todos para o facebook, ao ponto de termos um perfil criado para os amigos e nem fotos, somos apelidados de perfil falso. Há quem não veja televisão e há quem dependa dela.
Não vejo ninguém a falar sobre novas formas de amar, de dar, nos locais onde se pode fazer voluntariado,(isso o facebook tem os meus parabéns, arranja campanhas de doações  para uma entidade à escolha) ... Não vejo as pessoas retribuírem, dizerem bom dia, obrigada porque a cara está sempre no ecrã do telemóvel.
Aliás, namoros, casamentos, casos começam , actualmente onde? Na net.
Acredito, porque os sinto, em sentimentos e laços virtuais, acredito que os interesses, a cultura, a forma de falar nos pode ligar e quebrar o conceito da beleza exterior ser fundamental, por outro lado existem miúdas a criarem falsos perfis porque não são bonitas o suficiente.
Esta dualidade da modernidade deixa-me espantada. Eu estou segura do que sou , tenho este blog há quase 11 anos e apesar de me terem forçado a expor mais do que queria, sou eu. Uso o facebook para trocas ou vendas, não está lá a minha relação, será a solidão o caminho escolhido ?

Eu, sou do mundo. Mas do outro...