Tomei
um banho lento, delicado. Eu realmente estava cansada. Não havia mais nada a
fazer por mim se não aquele banho. Reclamei para mim a respeito de um incomodo
nas costas. Uma mão suave encontrou meus ombros e com um brilho nos olhos
respondeu que poderia ajudar se eu não me importasse. Na verdade eu não me
importaria. Acho que ele talvez ainda não tivesse certeza disso. Mas tudo bem,
a timidez melhorava as coisas.
Não
era sobre sexo, sobre prazer. Era sobre a vontade de ver o outro sorrir. Sobre
apertar os ombros de alguém só pela vontade que aquela dor passe. Porque para
ele eu não merecia o sofrimento, qualquer que fosse. Talvez eu esteja apenas
sonhando acordada enquanto fecho os olhos durante um banho de banheira. Talvez
ele esteja aqui. Talvez eu realmente queira isso, desta maneira. Mas com
certeza eu esperaria uma eternidade por essa sensação.
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
Que delícia para o nosso blog...
ResponderEliminarVê-se que está em PT Br , tirei de um site de contos...Depois dou o link
EliminarMas olha que é quase português de Portugal. E poderia ser bem um texto teu.
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