Absorve-me mas em várias fracções

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Da vida e da falta de atenção

Tenho andado a ver esta série. Uma rapariga, consegue viver episódios infelizes, pede ajuda e ninguém a leva a sério. Grava 13 cassetes com cada pessoa que ela considera ter contribuído para o seu suicídio. Muita gente tem criticado a série por abordar este tema, violação, aborto, a pressão social em ser popular na escola e as cassetes acabam por ter um efeito assustador nos mencionados. O curioso é o seguinte: eu acho qu eesta série está a dizer para termos em conta aquilo que mais ninguém se costuma lembrar: quem se quer suicidar, dá sinais, pede ajuda (ainda que de forma rebuscada), tem alterações no seu comportamento e todos temos o dever de estar atentos. Aspecto negativo: no inicio avisam que o conteúdo é assustador em especial para quem passa por aquelas situações e que quem está a sofrer não deve ver. Isso para mim, funciona como trigger, dá vontade de ver. O episódio onde ela se suicida, foi suprimido pois era uma lição de "como cortares eficazmente os pulsos". Na verdade conheço quem tenha comprado o livro de Daniel Sampaio "Ninguém morre sozinho" para ter inspiração nos episódios relatados. A prevenção para um suicida, DEVE ser muito subtil e não direccionada ao mesmo mas sim a quem consiga evitar/ajudar. Doenças da alma não são loucura, são doenças. E curam-se

2 comentários:

Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.