Absorve-me mas em várias fracções

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Por vezes, há quem fale por nós, do meu escritor favorito

Em Portugal tem uma escola e um auditório com o seu nome, um dia terá uma rua, uma avenida... Por agora é secretário geral das Nações Unidas e neurocientista  premiado nos E.U.A. ... António Damásio, quanto a mim, está coberto de razão:


„A dor e o prazer não são imagens gémeas ou simétricas uma da outra, pelo menos não o são em termos de suas funções no apoio à sobrevivência. De certa forma, e a maior parte das vezes, é a informação associada à dor que nos desvia do perigo iminente, tanto no momento presente como no futuro antecipado, É difícil imaginar que os indivíduos e as sociedades que se regem pela busca do prazer, tanto ou ainda mais que pela fuga à dor, consigam sobreviver. Alguns dos desenvolvimentos sociais contemporâneos em culturas cada vez mais hedonistas conferem plausibilidade a essa ideia, e o trabalho que meus colegas e eu actualmente realizamos sobre a base neuronal das várias emoções reforça ainda mais essa plausibilidade. Há mais variações de emoção negativa que de emoção positiva, e é claro que o cérebro trata de forma diferente essas duas variedades. Talvez Tolstoi tenha tido uma intuição semelhante quando escreveu no início de Ana Karenina : "Todas as famílias felizes são parecidas umas com as outras, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.“ DAMÁSIO., António


Eu, sou do mundo. Mas do outro...

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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