Absorve-me mas em várias fracções

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Da Sociologia

(antes de tudo dou a minha opinião, de todas as grandes mudanças no mundo, o Renascimento foi a que mais gostei, surgiram novas ciências que permitiram o afastamento da Igreja e de justificar tudo com "Deus castiga", surgiu a época das luzes, Marquês de Pombal , um bom exemplo, Itália tinha 3 cidades que concorriam entre si com os melhores e mais grandiosos monumentos, novas correntes estéticas, estava , o Homem, finalmente a pensar por e para si, no centro do pensamento. Pensamento este que passou ser crítico, objectivo, experimental)



... estamos na era da 4ª revolução, não industrial, mas sim a era da Inteligência artificial. Ao contrário do que pensamos não é ficção científica é a realidade que vai mudar a face do trabalho e o futuro do emprego nos próximos 10 anos.
Dado que vivemos numa era globalizada este cantinho à beira mar plantado (Portugal) não escapa, somos, sim, o país da zona Euro onde os postos de trabalho apresentam um risco mais elevado de automação com 58.9% e este risco é grande parte dele na área dos serviços que é o grosso do nosso tecido laboral.
Neste momento, uns devem estar a ser esboçado um esgar de desconfiança e a dizer 'esta pessoa acha que está num filme de ficção científica...isso dos robôs ainda vem lá longe, talvez na geração dos netos', outros estarão a abanar a cabeça e a concordar, e outros não terão opinião pois não é algo que se aborde na televisão (ainda..).
Verdade, neste momento ainda não há robôs a limpar-nos a casa, a abrir-nos portas, nos escritórios também não os vemos (ainda)... A realidade é que a IA (inteligência artificial) já cá está (e com máquinas que estão a começar a pensar), a ver:
1) na década de 60, os supercomputadores pesavam toneladas e tinham uma capacidade de 5MB de memória, foram estes que enviaram o Homem á lua.
Quantos gigas têm os vossos telemóveis e quantos terabytes têm os vosso discos externos??
2) a Uber e google testam já carros não tripulados nos Estados Unidos...
3) no início deste ano, um comboio de camiões de mercadorias fez um transporte que atravessou toda a Europa sem intervenção de um condutor...
5) temos serviços bancários online que dispensam idas ao banco (quantas vezes acedem a estes serviços bancários em vez de irem a uma agência??)
Todas as pequenas mudanças que temos na nossa vida são já dados adquiridos, mas todas têm impacto no trabalho de alguém.
Significa isto que nos devemos esconder num canto, partir robôs, desligar telemóveis...?
De todo! Para mim significa que temos que ter mente aberta e perceber que ao longo da História da Humanidade sempre existiram transições (revolução agrícola, 1ª e 2ª revolução industrial, era digital) que de uma forma mais ou menos profunda mudaram a forma como trabalhamos, as profissões necessárias..
Em 2020, as competências mais procuradas serão resolução de pensamento crítico, coordenação com outros, inteligência emocional, pensamento crítico, criatividade, visualização... tudo características próprias da raça humana.
Portanto, o que há a fazer?

Do meu ponto de vista, capacitar-nos, antecipar e tornar a nossa carreira e saúde financeira á prova de bala.

O 'como'.. vem após a vossa reflexão

Fontes: The Future of Employment; Georgios Petropoulos (Bruegel); Sérgio do Monte Lee (Deloitte) in Visão

Eu, sou do mundo. Mas do outro...

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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