Absorve-me mas em várias fracções

terça-feira, 4 de setembro de 2018

O dela, era este



O sonho dela era mais do que um sonho. Era como uma promessa à máfia chinesa; na cabeça de uma mente que se deixa levar pelo vento, por gota de chuva, por um animal que abraça como se fosse um ser humano. Não existe a necessidade de chorar, chora demasiado olhando as cicatrizes, lembrando as mesmas.
Foi carne para canhão, mas agora algo mais que um sonho, quer apenas fazer coisas simples... simples num mundo que nos consome, que nos destrói e que nos faz sairmos do fundo do poço cada vez mais fortes... Realidade contra um sonho em que apenas Kant viveria, pois seria um mundo perfeito.
Demónios que lhe tiram o pior dela.
Ela cresce e sente as forças.
agora já, ela precisa de saber, de fazer, de ver o Monte Olimpo, de dizer o que ainda não foi dito, de dançar ao som do que não dançou...
O sonho dela, simples, era uma forma de vida, uma adoração por um copo de vinho, um carro e uma casa com cortinados esvoaçantes...
Não, carrega em si o poder da máfia, as entranhas carregadas de vícios, de tiques e motivos. Ela morde, mas não é mordida, ela só é cortada se assim o permitir.
Sangue
Dança com rituais de pré-combate na Tailândia, ela tinha o sonho de ser realidade e apenas era ela...

Eu, sou do mundo. Mas do outro...



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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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