Absorve-me mas em várias fracções

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Do fazer amor



Fazer amor, fazemo-lo com os olhos, com um toque, com um silêncio, com um passo suave. Como uma dança em que os pensamentos se entrelaçam e vão na mesma direção como se da Grécia Antiga se tratasse. Meu monte Olimpo, que me esperas, num trono bem guardado, sabes bem que eu caio mas levanto-me mais forte.
Faço amor até comigo, desde que cada uma das retinas se dilate na emoção de te ver, de te cheirar, de te abandonar e voltar...
Busco aquilo que acredito encontrar, ou apenas que acho que existe... E vou sempre, mas sempre superar-me, nunca ser banal e normal (não existe este conceito, foi criado pela sociedade como dizia Sá Carneiro) vou estar sempre atenta ao que busco. quem não busca, não luta. Eu luto.


Eu, sou do mundo. Mas do outro...

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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