Acerca da tenista Serena Williams
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«Williams abusou da raquete, mas Ramos fez algo muito mais feio: abusou da autoridade que tem. Os campeões ficam de ânimos exaltados: é a natureza deles. Todos os bons árbitros de todos os desportos entendem que o cerne do trabalho é ajudar a moderar o momento, desligar o telefone, não ficar de pé e serem silenciosos administradores do evento, em vez de deixar que o próprio temperamento desempenhe um papel na determinação do desempenho. Em vez disso, Ramos tornou-se no principal jogador na final feminina. E porquê? Por causa de um tom de voz».
É isto que é triste. O árbitro quis ser o protagonista do jogo e não percebeu os limites do seu papel. Muito provavelmente, influenciado pelos estereótipos de género presentes na sociedade em que cresceu, que o levam a ser mais crítico e severo perante o mau comportamento da mulher, e pelas várias polémicas em torno de Serena. É também muito provável que não tenha feito por mal, ou, sequer, conscientemente. Geralmente não é por mal. É por educação. É pela força do contexto machista em que tod@s nós somos educad@s. O qual só se combate com reflexão, com vigilância nossa, face aos nossos próprios comportamentos, e com a exibição destes casos, de casos que ilustram o diferente tratamento de homens e mulheres em circunstâncias semelhantes.
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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