Absorve-me mas em várias fracções

sábado, 22 de setembro de 2018

Foi desta



Numa escura sala olho em redor e sinto respirações. Estão lá, os que me querem bem, para me ouvir. Não se trata de cantar, de recitar, de dramatizar.
Talvez, o meu palco, antes do Olimpo, seja mais intimista e choro, choro muito, porque o peso do peito não aguentava mais, porque precisava que todos entendessem que aquilo que pareço em alguns momentos do dia, não o sou.
Vim, novamente , tentar e parece que consegui. Conseguir aquilo que tenho visto na minha cabeça. Não gosto destas emoções presas no peito, apertam, sufocam, fazem-nos ouvir o som do silêncio como se de um trovão se tratasse.
Mais solidariedade, mais carinho, mais ouvir os outros, menos bens materiais, o dinheiro gasta-se e ganha-se, os carros destroem-se em segundos se tivermos azar. 




O poder da Natureza é infinito, eu sou natural.

3 comentários:

Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.