Aristóteles escreveu que todos concordam que a eudaimonia é o bem principal para os seres humanos, mas que há diferenças consideráveis de opinião quanto ao que consiste a eudaimonia (Ética a Nicómaco I.2, 1095a15-30). Na imagem de Sócrates apresentada por Platão nos primeiros diálogos socráticos, o protagonista adopta a perspectiva de que a eudaimonia consiste em viver uma vida justa, o que exige conhecimento, na forma de uma espécie de previdência (especialmente no Górgias). Nas obras posteriores (por exemplo, na República), Platão continuou a argumentar que a virtude é suficiente para a felicidade, e que os bens amorais não trazem eudaimonia (a chamada tese da suficiência).
Como é bem sabido, Aristóteles concordava que a virtude é uma condição necessária para a eudaimonia, mas sustentava que não é suficiente (a chamada tese da necessidade). Dessa sua perspectiva, a "eudaimonia" aplica-se mais apropriadamente não a qualquer momento particular da vida de uma pessoa, mas a uma vida inteira que tenha sido bem vivida. Apesar de a virtude ser necessária para uma vida dessas, Aristóteles argumentou que certos bens amorais podem contribuir para a eudaimonia ou impedi-la pela sua ausência. Há alguma controvérsia entre os scholars sobre como que Aristóteles caracterizou, ao final, a vida feliz, a vida marcada pela eudaimonia.
Somos felizes com o suficiente?
Ou somos felizes usando as nossas virtudes e filosofando?
DaquiSou o que quiseres... quando eu quiser.
O virtuosismo é uma das características de Aristóteles. A Igreja Católica adota, como definição de virtude, aquela de Aristóteles: Predisposição contínua de fazer o bem... uma inclinação contínua para o bem"!
ResponderEliminarInspiração de Kant e a sua filosofia... Presumo, pois a perfeição kantiana não existe.
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