Absorve-me mas em várias fracções

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Não sei o quê desgosta

Não sei o quê desgosta
A minha alma doente.
Uma dor suposta
Dói-me realmente.
Como um barco absorto
Em se naufragar
À vista do porto
E num calmo mar,
Por meu ser me afundo,
Pra longe da vista
Durmo o incerto mundo.



Fernando Pessoa

NÃO SOU SUPERIOR, SUPERO-ME!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.