Absorve-me mas em várias fracções

sábado, 15 de outubro de 2011

Talvez um dia

Talvez, num dia qualquer, a uma hora qualquer o colapso chegue.
Talvez, pois, ao contrário do dinheiro, os afectos não estão nas mãos de Passos Coelho. Há muito que aqui disse que esta crise ia ter consequência desastrosas a nível social. Não há dinheiro para um jantar, um aniversário... Tudo actos sociais.
Mas existem ainda dentro de nós, sentimentos que se podem mostrar sem pagar ou receber, abraços dados cheios de boa vontade e ... gratuitos.
Porque às vezes era bem melhor receber um mimo, um sim a um convite, um abraço na hora certa, do que dinheiro. Afinal, vivemos mesmo para quê? Vocês não sei, eu sei do que vivo e do que osu feita, sei que existem coisas de que gosto que custam dinheiro, que as compro, se posso. Mas sei também o que é receber um elogio que não me alimenta, não me paga a renda mas põe-me bem com o Mundo...


Não sou superior, supero-me.

3 comentários:

  1. Falarei da segunda parte:
    Quando recebemos a sinceridade das palavras e a dedicação directa das pessoas, Pink, tudo isso nos coloca a mil com o mundo! Verdade pura.

    Bom Fim de Semana.
    Beijinho

    ResponderEliminar
  2. Sem dinheiro não vivemos, mas mesmo com dinheiro não compramos a vida.

    ResponderEliminar

Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.