Quem me dera que eu fosse o pó da estrada Quem me dera que eu fosse o pó da estrada E que os pés dos pobres me estivessem pisando... Quem me dera que eu fosse os rios que correm E que as lavadeiras estivessem à minha beira... Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio E tivesse só o céu por cima e a água por baixo... Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro E que ele me batesse e me estimasse... Antes isso que ser o que atravessa a vida Olhando para trás de si e tendo pena... Alberto Caeiro
Não sou superior, supero-me.
Os problemas eram bem menores.
ResponderEliminarUm dos meus heteronimos favoritos
bjinho
Pessoa e o seu lado mais triste.
ResponderEliminarIdentifico-me muito com este poema.
Beijinhos amiga