Absorve-me mas em várias fracções

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dos assuntos não falados

Estou a assistir a uma entrevista com Sónia Brazão. Não se lembra de nada. Chora e pronto, sempre dormiu mal...
Até aqui, tudo bem.
Mas há alguma coisa que impeça a mulher, ou quem fala com ela, que refira a tentativa de suicídio? mas o suicídio é tabú?
Mas quando é que se percebe que quando menos se fala de algo, menos ajuda as pessoas recebem? Estes braqueamentos das situações dão-me comichões, os tabus devem, quanto a mim, acabar, ou então não se criam soluções realmente eficazes.
Neste caso ninguém morreu mas aqueles vizinhos, e eu moro num prédio e já me pus a pensar se a vizinha de cima rebenta com a casa, estiveram em perigo de vida...
Ela não admitir que se quis matar, implica não ter ajuda para isso e ainda tem a pressão da lei.


Não sou superior, supero-me.

5 comentários:

  1. Tenho poucas dúvidas que ela se tentou matar... 4 bicos de fogão aberto não é esquecimento!

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  2. Eu tenho a certeza e penso que se devia falar nisso para ter mais ajuda em vez de andar a escrever livros

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  3. Deve-se ter arrependido, dai negar. Mas tenho pena dela.

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  4. Como é jet set tudo se perdoa se fosse eu já estava preso. Pos em causa vidas humanas e está cá fora? Se tem uma doença vá se tratar

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  5. Mas se ela se quis matar mesmo significa então que, ou ela arrependeu-se da ideia, ou está à procura duma nova oportunidade para o fazer?

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.