O teatro teve sua origem no século VI a.C., na Grécia, surgindo das festas dionisíacas realizadas em homenagem ao deus Dionísio, deus do vinho, do teatro e da fertilidade. Essas festas, que eram rituais sagrados, procissões e recitais que duravam dias seguidos, aconteciam uma vez por ano na primavera, períodos em que se fazia a colheita do vinho naquela região.
O teatro grego que hoje
conhecemos surgiu, segundo historiadores, de um acontecimento inusitado. Quando
um participante desse ritual sagrado resolve vestir uma máscara humana, ornada
com cachos de uvas, sobe em seu tablado em praça pública e diz: “Eu sou
Dionísio!”. Todos ficam espantados com a coragem desde ser humano colocar-se no
lugar de um deus, ou melhor, fingir ser um deus, coisa que até então não havia
acontecido, pois um deus era para ser louvado, era um ser intocável. Este homem
chamava-se Téspis, considerado o primeiro ator da história do teatro ocidental.
Ele arriscou
transformar o sagrado em profano, a verdade em faz-de-conta, o ritual em
teatro, pela primeira vez, diante de outros, mostrou que poderíamos representar
o outro. Este acontecimento é o marco inicial da ação dramática.
Paralelos a este
acontecimento sociocultural, vão surgindo os prédios teatrais gregos, que eram
construções ao ar livre, formadas em encostas para facilitar o escalonamento
das arquibancadas. O prédio teatral grego era formado, basicamente, da seguinte
estrutura: arquibancada, orquestra, thumelê, proscênio e palco.
Não sou superior, supero-me.
Está percebido? Ou querem mais?
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