Absorve-me mas em várias fracções

domingo, 25 de janeiro de 2009

E assim se passa, por Pink Poison




Cansaço.
Dançamos ao som do nosso cansaço, da dúvida que era quase uma certeza, de um casaco que tem que ser comprado de um carro numa imagem e de um amor que não sofre por isto.
De cabrão a puta, de carinho a um abraço sentido, a um vinho quente como uma c*** quente que dança e brinca com o cansaço e o cheiro do Camel.
Extase.
gemidos.
Espantos? Espasmos? Não se define uma coisa assim, naquele momento, com aquela emoção, apenas sei que faço anos quando devia para entrares aqui, e eu aí... Sentido de humor, ah sim, a chave para caçar uma mulher que tem o olhar, aquele olhar de que o outro fala. Suámos, molhámos a cama com temperaturas negativas e chuva a cair...
Velas
Cheiros
Vontades, muitas vontades que se puseram em prática e outras que arrepiam de pensar que irão acontecer.
Peitos nunca vistos ou sentidos, linguagem que corresponde ao que o ouvido quer, danças comigo?
Dança mais uma vez e outra e outra...
Deixas-me mas com o sorriso idiota na cara, o cheiro que me invade a alma já que o corpo tem todos os poros entupidos de ti, do cansaço, da vontade e do exercicio mental, esse que também dança ao ritmo do coração, do estremecer de um corpo, estremecer seguido, sentir a alma a sair do corpo, não sermos nós, sermos de outro.
Excitação
Falta de Lucidez
Tesão
Momentos de simples cumplidade, sem cobranças, olhares que , semi-cerrados, comem os cheiros, os arfares, os gritos, os rodopios, a dança em cima de um corpo, um vizinho invejoso, uma alma lavada, cansada, maçada que respira fundo, que sente frio, calor, que nem a vê...
Olhares semi-cerrados, mulher desarmada, homem acarinhado, entesado, com afirmações deliciosas...
E assim se toma uma decisão madrugada adentro, com a duvida da surpresa e certeza da cumplicidade...
Agarra-me!
Puxa-me!
Deixa o espelho húmido!
Solta-me...
Assim... Passa-se, passo-me e deixam-te passado!


O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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