Absorve-me mas em várias fracções

domingo, 28 de setembro de 2008

De que cor são as dunas, por Pink Poison

Sei, por vezes que um simples agitar de uma brisa, numa corrente de ar provoca um brilho súbito. De uma estrela de bússola ou da bússola do impulso. Há alguém que desassossega, num mundo sossegado e que ensina à tua alma a sua rebeldia.
Também não sei de que cor são os navios, quando partimos no meio dos braços de alguém; Só sei que em cada rua há uma esquina, uma abertura entre a retina dos olhos claros e a maravilha.
Está aberta uma página por uma vontade imaginária.
Não me venham dizer que nunca mais!
Não me venham dizer que o impossível não existe, porque existe. E por isso resta-me aproveitar tudo o que é provável.
Não me venham dizer que não se pode!
As rotas do deserto nascem do desejo assim como as estradas se fazem para unir quem quer ser unido e separar os burros que querem estar sozinhos.
Nesse deserto, o nome estará escrito em todas as dunas e vai ser lido por homens cobertos de panos, que bebem chá de menta a ferver. Para toda a eternidade e enquanto os ventos do deserto deixarem, pois, porque as dunas não são como divãs como diria a canção dos GNR.
Mesmo no sitio mais absurdo, num sentido proibido ou num semáforo (semáforos no deserto ?!), todos os poentes, todas as brisas, todos os grãos de areia e todas as pedras das pirâmides... dizem quem és, quem foste e quem serás; Embora só tu saibas o que queres ( assim o espero).

3 comentários:

  1. fizeste-me lembrar as noites que passei deitado em divãs com aquele foi o grande amor da minha vida, agora fizeste-me abrir gavetas a muito fechadas, e como odeio abri-las!

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  2. Desculpa se te magoei de alguma forma...

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  3. oh de forma alguma alias, apesar de não gostar de abri-las fazem parte de quem eu sou apesar de de viver para o futuro não posso negar o meu passado isso seria negar o que sou, foi só um desabafo

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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