Nunca te perdi de vista mesmo quando teimavas em tornar-te
apenas um vulto. Não me esqueço que, nos meus braços, choraste quando eu mal te
conhecia. Estava novamente a fazer o papel de porto de abrigo. Nas pedras duras
do quotidiano, chocaste contra mim, em horas decidi o quanto eras especial,
mais umas horas e tu percebeste o quanto eu era especial para ti.
Não, o mundo não desapareceu quando estávamos juntos e essa
foi a melhor parte: nós fazíamos parte do mundo, esses teus olhos verdes,
cheios de sofrimento queriam mimo e mimo tiveste, queriam sexo e sexo tiveste,
queriam alguém que te ouvisse confessar aquilo que nunca havias dito e eu
ouvi-te.
Até ao escândalo...
Nada nos impediu de nos voltarmos a encontrar, nem eu , nem
tu sabemos explicar aquilo que nos faz sentar num carro e falar ou estar em
silêncio.
És uma parte de mim.
Pink Poison(ver ©COPYRIGHT)
Escrito nas estrelas...com a tinta da alma!
ResponderEliminarQuem seria esse felizardo que teve isso tudo???
Belo texto PP...!!! Cheira a desabafo com muita arte!
às vezes nem há felizardo, é a minha forma de me exprimir
EliminarMais uma apaixonada prosa, sendo embelezada por fotografias de uma beleza singular. E bom amar....
ResponderEliminarMuito bom...
EliminarExiste sempre alguém que de qualquer modo, um dia, fez parte de "nós". Quando se gosta e mesmo que tenha partido, nunca morre "dentro de nós"!
ResponderEliminar-
Beijo e uma boa noite!
Há sempre um espacinho não é?
EliminarSe não me engano foi Oscar Wilde que disse qualquer coisa como "que seja bom enquanto dure".
ResponderEliminarAssim foi !
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