(...)Um copo de vodka e pupilas dilatadas. Um risco, um cheiro.
“I said Goddamn, Goddamn”. Preciso que me encostes à parede. Que me segures
pela garganta. Preciso que me faças sentir alguma coisa. Preciso de sentir
alguma coisa. Não com a pele ou os lábios, não com o corpo: o que preciso,
preciso de o sentir dentro de mim. Não é sexo. Não é dentro do meu corpo: é
dentro de mim. No peito. Sentir a minha pulsação. Sentir-me. Fazer-me crer que
não estou a mais, peça dispensável. Não julgo que alguém pressinta o desatino
que vai em mim. Melhor assim. Aliás, dá-me gozo ver o espanto na cara dos
homens que realmente conversam comigo. Espanto ou deceção. Às vezes não sei
distinguir.(...) (Pedro Paixão)
O poder da Natureza é infinito, eu sou natural.
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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.