Absorve-me mas em várias fracções

domingo, 16 de agosto de 2009

Injecto-me


Injecto-me  
Injecto-me com liberdade. 
Esse soro mágico a que poucas mentes têm acesso. 
O de não julgar, o de não ver a sociedade com olhos banais e comuns "Normal"
 Detesto o termo "normal", não existe. Fui injectada com liberdade de pensamentos, não foi preciso tatuar umas asas nas costas mas sim, há uma tatuagem a caminho, há em mim uma raiva contra maus-tratos e um "cagar e deixar andar" que me sabe bem.É até ao dia em que apanhar a overdose de liberdade e gritar que chega ou não gritar e deixar o meu silêncio, o meu rasto, o meu cheiro. Eu mando em mim, eu tenho as minhas atitudes incorrectas e pago bem caro pelas mesmas, mas, lembrem-se eu mando em mim, na minha liberdade de expressão. Outras injecções bem boas: de gargalhas, de amor, de serenidade, de realização pessoal, de cultura, de novas amizades e boas conversas..

3 comentários:

  1. A tua liberdade não tem limites?
    Então e como geres aquela cena de a nossa liberdade acabar onde começa a dos outros?
    Pergunto por curiosidade, não por provocação.
    Olá.
    Apeteceu-me retribuir.

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  2. A minha liberdade não tem limites pois "aquela cena" de a minha acabar onde a dos outros começa, é senso comum. E tento ao máximo afastar-me do senso comum. Costumo dizer que sou do mundo e por , isso, livre. Se atrapalhar a liberdade de alguém, arco com as consequências e siga. Às vezes sou petulante e arrogante mas é oq ue sou. Um beijo

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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