terça-feira, 29 de setembro de 2020
aqui ,bem em mim
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
Não é que o meu blog ontem fez anos??? desde 2008
12 anos sem mudar de blog, sem mudar a minha postura mas é um "spot" onde vejo mudanças na forma de me afirmar. Criei este blog depois de ter sido agredida pelo ex marido, depois da separação, lembro-me perfeitamente quando o criei. O nick? Esse desde 2004 que existia , é o meu mundo, onde conheço pessoas, umas que ficam, outras que quero bem longe, é onde eu sou eu mesmo existindo quem saiba que eu nunca deixo de ser eu e aprenderam da pior maneira.
Amem-se, escrevam, comuniquem. Faz falta e ocupa-nos.
Pink Poison(ver ©COPYRIGHT)
Do aconchego
A época do ano que eu mais gosto, com a desvantagem de mudar a hora, coisa que já há muito devia ter parado, este frio que me obriga a mais uma manta, a voltar a conseguir mexer-me sem transpirar, o conforto do quente na cama, sem acordar destapada. Pronto mais aconchego, mais colinho, mais sorrisos.
Será que estou a apreciar as pequenas coisas da vida e que são momentos de felicidade? Penso que sim. Um simples cobertor aconchega corpo e alma.
Pink Poison(ver ©COPYRIGHT)
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Sou tão tua como tu és meu
De ti, sou a areia que banhas como uma onda. Sou tão tua como nunca o fui até à data. De ti, guardo esforços, tempo... dedicados a mim. Por saber amar , te estou grata, por melhorar a cada dia, também.
Haverá vida sem amor? Talvez mas eu não concebo tal tipo de vida. Aliás não concebo a vida sem alguém que me dê e que receba. Sou carente de afetos, de conversas, de mimos...
De ti, preciso disso.
Pink Poison(ver ©COPYRIGHT)
sábado, 19 de setembro de 2020
Adorei - Pandemia - novos papéis sociais
Há gente que parece estar a habituar-se lindamente a esta nova normalidade. Como se isto fosse a coisa mais natural e desejável do mundo... Não sei se antes já tinham alguma afasia, ou paranóia, ou carência no relacionamento com os outros. Do meu lado, posso dizer que - não obstante perceber o que está em causa e acatar o que me é pedido, por mim e pelos outros - isto está a matar-me ao poucos. Literalmente.
Acho horrível o que se está a passar, e não raras vezes me pergunto se o que vai restar depois de tudo isto terminar se poderá continuar a chamar de Vida e de Humanidade. Especialmente numa época em que nunca estivemos tão interligados e, simultaneamente, tão sós.
Diz-se que nós, os humanos, nos habituamos a tudo. A que custo? Somos animais de afetos, de toque, de relacionamentos, de amassos, de beijos, de linguagem não verbal. Muita da nossa evolução deveu-se à capacidade de descodificar as infinitas possibilidades que os 56 músculos da cara nos oferecem. E esses músculos desenvolveram-se para dar resposta às nossas exigências de comunicação, que são muitas.
Falem com o Darwin, que ele sabe do que falava. Foi daí que surgiu o Amor, a Empatia, o Altruísmo. E o Ódio, e o Racismo, e a intolerância à diferença, e o ideal de Beleza (e a ideia preconcebida de Fealdade), E porta que se abrem e que se fecham só pelo embrulho, eu sei. Mas foquemo-nos nas coisas boas.
Eu sei que temos de fazer de tudo para sobrevivermos... Está inscrito nos nossos genes. Mas por vezes, temos de deixar de viver para vivermos. E isso é um paradoxo do caraças.
É que isto é o Novo Normal. Se demorar tempo demais, um dia já não nos lembraremos como era antes, e ainda vamos chamar a polícia porque alguém sorriu para nós.
Depois de tudo isto, estarão finalmente criadas todas as condições para a ascensão de uma sociedade distópica, desumana, já pensada por Orwell e Huxley. Leiam os manuais de instruções por eles escritos: 1984 e Admirável Mundo Novo. Vão precisar deles.
Por Paulo Galindro