segunda-feira, 22 de outubro de 2018
De chegar lá
Tentas um telefone, tentas o outro, vais ao sítio, não obtens resposta. Chegas a casa, dizem que te responderam às mensagens e voltas a olhar para o telefone, (smart, dizem) e não vês resposta nenhuma.
Em suma, determinadas mensagens, aquelas nos podem mudar a vida, a tecnologia , trata de as tirar da nossa frente não fosse a malta estar a tentar ser feliz ou coisa que o valha.
Obrigada.
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
Em suma, determinadas mensagens, aquelas nos podem mudar a vida, a tecnologia , trata de as tirar da nossa frente não fosse a malta estar a tentar ser feliz ou coisa que o valha.
Obrigada.
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
Murros? Venham eles...
Numa atmosfera de um inquérito, falas com tua alma e ela responde.
tens toda a capacidade física para aguentar a dor, afinal és do krav
para quê? Para suportares dores físicas e reagires. Porque no Krav, não
existem testes, o teste é a dor que te tentam impingir, mesmo de dentes
partidos, tornas-te um sobrevivente, ficas mais forte.
Agora pergunto: E a grande merda de que são as dores de alma? Um sofrimento aqui e acolá, torna-nos o quê? Não doentes mas pequenas mutilações em nós que nos cortam os amores, os afectos... E nós, cegos, continuamos, mutilados de coração a ligar as mãos desabafar com um qualquer plastron ou saco...
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
Agora pergunto: E a grande merda de que são as dores de alma? Um sofrimento aqui e acolá, torna-nos o quê? Não doentes mas pequenas mutilações em nós que nos cortam os amores, os afectos... E nós, cegos, continuamos, mutilados de coração a ligar as mãos desabafar com um qualquer plastron ou saco...
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
domingo, 21 de outubro de 2018
Problemas de blog
mais alguém:
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
- deixou há muito de receber mails com os comentários para aprovar?
- As fotos não carregam no Firefox, tento umas 4 vezes, quem visualiza no Chrome, vê 4 fotos
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
sábado, 20 de outubro de 2018
Nem sempre o mar ajuda
Percorre o horizonte como se aquela linha mágica lhe desse a resposta que quer.
De olheiras fundas e com o coração a quer ser desenhado no peito, o mar não lhe responde. Não existem problemas, não existem ondas que não se podem surfar nem sequer existem pessoas que passem nos testes todos. O seu olhar continuava fixo, chegara a companhia para o pequeno almoço.
Nesse dia
dia , ela fez uma escolha e, anos mais tarde, percebeu que foi a errada.
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
De olheiras fundas e com o coração a quer ser desenhado no peito, o mar não lhe responde. Não existem problemas, não existem ondas que não se podem surfar nem sequer existem pessoas que passem nos testes todos. O seu olhar continuava fixo, chegara a companhia para o pequeno almoço.
Nesse dia
dia , ela fez uma escolha e, anos mais tarde, percebeu que foi a errada.
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Não sei mais quem sou sem ti.
Não sei mais quem desejo, quem quero, quem imagino.
Não sei mais quem espero que sejas. A antecipação deveria ser um estado sem fim . Um mar à espera das nossas fantasias, um escritório à espera do nosso primeiro cruzar de olhos...
Depois de passado o teste, concretiza-se o esperado, somos humanos reais.
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
Não sei mais quem desejo, quem quero, quem imagino.
Não sei mais quem espero que sejas. A antecipação deveria ser um estado sem fim . Um mar à espera das nossas fantasias, um escritório à espera do nosso primeiro cruzar de olhos...
Depois de passado o teste, concretiza-se o esperado, somos humanos reais.
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Teu respirar , meu ar
Era uma noite quente de Agosto... Um local proibido, na mão uma cerveja e uma piscina que, à noite, se tornava ainda mais convidativa mas proibida.
A estrela que mais brilhava era eu, eu, brilhava, eu arfava, eu tinha conseguido estar a sós contigo e lia o teu corpo em cada palavra que dizias.
Querias-me perto, querias-me aconchegada a ti porque só assim faria sentido estarmos os dois naquela espreguiçadeira. A tua beleza, essa fazia o dia cobrir a noite com a luz que irradiavas. Sorrias, rias, davas gargalhadas e numa pausa deste-me um beijo. Ali ficámos, a olhar um para o outro, apenas a respirar e a parar o tempo. O teu corpo era a minha força, a minha falta de ir à cama era o teu ego e o teu sentimento a crescer, veres-me chegar sempre com um lanche para ti, fazia-te ver que comigo estarias sempre bem. Não era o sexo, era carinho, era a companhia, era o fazer por, o teu respirar, dependia do meu ar, o meu peito era a tua almofada quando fechavas os olhos e dizias que querias estar em outro local, éramos dois que fazíamos o que o outro esperava.
Obrigada pelo melhor Verão dos últimos 10 anos.
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Em conversa com um amigo
" Olha Pink, não sei , o dinheiro apaga-se da minha carteira...!
Ao que eu respondo:
"Apaga-se ou foi revertido para rascunho tal múmia que já morreu e não avisaram?"
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
Ao que eu respondo:
"Apaga-se ou foi revertido para rascunho tal múmia que já morreu e não avisaram?"
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
A uma passante, Baudelaire
A rua, em torno, era ensurdecedora vaia.
Toda de luto, alta e sutil, dor majestosa,
Uma mulher passou, com sua mão vaidosa
Erguendo e balançando a barra alva da saia;
Pernas de estátua, era fidalga, ágil e fina.
Eu bebia, como um basbaque extravagante,
No tempestuoso céu do seu olhar distante,
A doçura que encanta e o prazer que assassina.
Brilho... e a noite depois! - Fugitiva beldade
De um olhar que me fez nascer segunda vez,
Não mais te hei de rever senão na eternidade?
Longe daqui! tarde demais! nunca talvez!
Pois não sabes de mim, não sei que fim levaste,
Tu que eu teria amado, ó tu que o adivinhaste!
Eu, sou do mundo. Mas do outro...Toda de luto, alta e sutil, dor majestosa,
Uma mulher passou, com sua mão vaidosa
Erguendo e balançando a barra alva da saia;
Pernas de estátua, era fidalga, ágil e fina.
Eu bebia, como um basbaque extravagante,
No tempestuoso céu do seu olhar distante,
A doçura que encanta e o prazer que assassina.
Brilho... e a noite depois! - Fugitiva beldade
De um olhar que me fez nascer segunda vez,
Não mais te hei de rever senão na eternidade?
Longe daqui! tarde demais! nunca talvez!
Pois não sabes de mim, não sei que fim levaste,
Tu que eu teria amado, ó tu que o adivinhaste!
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Não morremos de qualquer maneira
A semana passada deixei de comer chouriços. E presunto. E
fiambre. E mortadela!!! Esta semana deixei de comer queijo. “Afecta a mesma
molécula das drogas duras”, dizia um estudo. Eu não quero ter nada a ver com
isso, gosto muito de queijo, mas não quero ter nada a ver com drogas, muito
menos ser visto como um agarrado ao queijo. Acabou-se com o queijo cá em casa.
Também já tinha acabado com o pão, por isso…
O mês passado deixei de beber vinho branco. Um estudo dizia
que fazia mal a não sei quê. Se calhar era cancro também. Passei a beber só
tinto que dizia um estudo ser ideal para uma série de coisas. Esta semana
voltei a beber branco porque entretanto saiu um estudo a dizer que afinal o
branco até tem propriedades que fazem bem e muito tinto é que não. Comecei a
reduzir no tinto mas, também, acho que compreendem, não quero morrer assim de
qualquer maneira.
Cortei nas azeitonas também porque um estudo dizia que têm
demasiada gordura, são muito insaturadas, ou lá o que é, mas não parece nada
bom.
Andava praticamente a peixe até perceber que os portugueses
comem peixe a mais e são, por isso, prejudiciais ao ambiente. Eu sei que não
moro no continente mas como sou português, e ainda contam todos para o estudo,
sei lá, os que estão e os que não estão, e como eu não quero ser acusado de
inimigo do ambiente, ando a cortar no peixe também. Especialmente no atum que
está cheio de chumbo e o bacalhau também porque causa daquele estudo que saiu
sobre a quantidade de sal mas, também, acho que compreendem, não quero morrer
assim de qualquer maneira.
Esta semana saiu um estudo a dizer que afinal o vinho em
geral faz mal. Fiquei devastado. Há dois meses foram as couves roxas. Vi até um
especialista na televisão dizer que não devíamos comer nada cuja cor seja roxa;
“é sinal que não é para comer”, dizia. Arroz também quase não como porque
engorda, quanto mais esfregado pior, e saiu um estudo a dizer que implica com
uma função qualquer mais ou menos delicada. Não é a reprodutora porque acho que
essa é com a soja. Dá hormonas femininas aos homens, e consequentes mamas, o
raio da soja (!) e prejudica as funções todas. Não, soja nem pensar!
Leite também já há muito que me livrei dele. Foi, salvo
erro, desde que saiu um estudo a dizer que o nosso corpo não está preparado
para leites. Por isso, leite não. Sumos de frutas também dispenso enquanto não
resolverem o problema levantado no estudo que apontava para… não sei muito bem
para quê, mas apontava e não era nada excitante mas, também, acho que
compreendem, não quero morrer assim de qualquer maneira.
Carne vermelha, claro, também não. Ataca o coração, diz o
estudo. Galinha nem sonhar porque umas estão cheias de gripe e as outras
encharcadas de antibióticos. Além de que carne de galinha a mais, como dizia
outro estudo, impacta com o desenvolvimento dental, o que até parecia óbvio mas
ninguém percebia, pois as galinhas não desenvolvem dentes. Cortei a galinha há
muito tempo. Porco? Só a brincar. É óbvio que não há cá porco. Não chegassem as
salsichas e afins ainda veio este outro estudo, ou ainda não leu? Pois então,
diz que o excesso de carne de porco pode provocar uma diminuição de massa
cinzenta e o aumento dos ciclos atópicos do mastoideu singular. Ninguém quer
passar por isso! Você quer? Eu não mas, também, acho que compreende, não quero
morrer assim de qualquer maneira. Esqueça-se a carne de porco, pelo amor da
santa!
Ah!… Já me esquecia do glúten! Glúten, também não. É que nem
pensar! Durante muitos anos nem sabia que existia, mas desde que me apercebi da
existência de semelhante coisa arredei tudo o que tivesse glúten. Deixa-me
pouca escolha mas, também, acho que compreendem, não quero morrer assim de
qualquer maneira.
Ovos! Claro que também não como ovos. Primeiro porque não
sou nenhum ovíparo e depois por causa das quantidades de coisas que aquele
estudo que saiu a semana passada dizia. É um rol senhores, um rol e colesterol!
Vão ver e admirem-se! Os ovos! Quem diria os ovos… Enfim, é a vida: ovos nem
vê-los! Como a manteiga: é só gordura! Desde que acabei com o pão e com o
queijo, a manteiga também, por assim dizer, deixou de fazer falta. Ainda a
usava para fritar ovos mas agora também não se pode comer ovos… Pois, a
manteiga, dizia o estudo, é só gordura animal e animais não devem comer a
gordura uns dos outros. Pareceu-me um bom fundamento e acabei com a manteiga.
Ia fazer uma salada. Sem muito azeite, claro, porque,
compreendem, não quero morrer assim de qualquer maneira, sem sal, naturalmente
e vinagre só do orgânico, porque, compreendem, não quero morrer assim de
qualquer maneira…
É quando recebo um email com o título “Novo Estudo Aconselha
a Ingestão Moderada de Saladas e Hortaliças”.
Enchi um copo de água, filtrada, naturalmente, de garrafa de
vidro e sorvi um golo ávido. Espero que não me faça mal.
(Francisco Moura)
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
sábado, 13 de outubro de 2018
Subscrever:
Mensagens (Atom)