Um braço no ar. Alguém que sofre e naquele momento nada
existe, um violino que chora a sua melodia, deixando os monstros cá fora...
Nada como um arrepio por todo o corpo, um descontrolo saudável. Fazer barulho,
gritar, chorar, o violino, um volante, um ritmo alucinante, uma alegria que, de
pouca duração, é boa, esgota-nos. Como o sexo nos esgota, como existem as putas
de coração e as putas de atitude e as putas de necessidade. Aqui não existem
prisões, existe a melodia de uma noite sermos livres e darmos murros nos
problemas. Adrenalina, faz não ser uma puta de nada, faz-me amar, faz-me
saltar, mostrar o que sou pois não o
tenho feito da melhor forma. Depois, tocas-me de manhã com o quarto a cheirar a
canela, com cães que ladram e tento viver o dia pensando que estou a respirar o
que é um bom começo...
Sou o que quiseres... quando eu quiser.
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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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