daquele parque, do treinador... Eram os melhores fim de tarde naquele Agosto, estava estoirada do trabalho e vá 3 horas a dar murros, a correr arrastada sempre motivada com um " Força, até à árvore, não é essa é a outra!", "Hoje sais daqui a deitar sangue do nariz", aprendi a diferença entre lidar com um ataque de mão armada com arma de fogo e faca e tenho mais medo da faca, um gajo que tenha uma boa faca corta-nos as veias todas em segundos como se de uma dança se tratasse.
Aprendi a desarmar um tipo com uma pistola apontada a mim, a ignorar a dor, a adorar o meu treinador, cumplicidade única , um herói, um pai, um amigo, que nunca vou esquecer. Éramos só nós os dois naquele circuito. no fim, sentia-me purgada, no dia seguinte, podre, rota, com dores mas valia o esforço.
Um dia retomamos!
Não sou superior, supero-me.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.