Absorve-me mas em várias fracções

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Da (minha) violência doméstica

Celebra-se hoje mais um dia contra a violência doméstica  (na mulher).
Eu, ex vítima de violência física, acho que quem organiza os debates, as marchas, os cartazes... não foi vítima.
Acho que quem não apanhou do seu amor, devia estar quieto e calado, pois é daquelas situações que só quem lá está, sabe como a deve contornar, pois cada caso é um caso. Não é por gritarmos que os homens param, não é existirem debates que as discussões não se inflamam e no meu caso, só digo isto. A ti, P. M. que me espancaste: eu ainda aqui estou, feliz com alguém que me ama, a viver sem medos das tuas loucuras e, por acaso, bem perto de ti e da casa onde tu supostamente "me querias dar a mesma vida que eu tinha em casa da família" mas acabaste por me fazer muito infeliz e és um infeliz.

Eh pá, calem-se lá com coisas que desconhecem. Cansa. Satura. Aviva memórias.


Não sou superior, supero-me.