Absorve-me mas em várias fracções

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Nós


Nós sentados no nosso quotidiano, olhamos com desabafos que perfuram os ouvidos dos outros. nós, que nunca somos nós sem os outros, magoamo-los. Nós não cuidamos dos outros, cuidamos de nós e isso é cuidar dos outros.
Tememos o nosso sofrimento, tememos a morte dos que nos são queridos. Não mudo paradigmas que não os meus e que morra no dia em que for estanque! Nós somos o que permitimos que os outos permitam que nós sejamos.
Não existe a quebra, não existe o devaneio. Existem catálogos de regras, pois estes fazem parte de um arquivo morto. Nós matámos paradigmas para impôr outros!
Ninguém pergunta se queremos ser esse nós.
Gritamos em silêncio, choramos a seco, respiramos fundo sem elevar o peito.
Puxam-se os galões
Grita-se por misericórdia
Não há sentido
É o "Terror" vivido durante a Revolução Francesa. No entanto, quem criou e batizou tal período, morreu segundo a guilhotina do "Terror"...
Quem somos afinal?
NÃO SOU SUPERIOR, SUPERO-ME!

2 comentários:

  1. Bom texto este!

    Gosto do paradigma que colocas entre o terror e "Quem somos afinal?"

    Boa sorte pink

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  2. rogério, sim, efectivamente há pessoas que se sentem confortáveis na pele de energume. E que sejam felizes, outras são mais activas... Mas aposto que ninguém sabe respeitar uma diferença que seja.

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.