Absorve-me mas em várias fracções

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Sou a falta de ar

Eu sou a raiva que nunca tiveste, sou o desespero que nunca sentiste, sou a falta de ar que nunca te sufocou, sou um par de mãos que te aperta o pescoço, sou o mal, o terror...
Para já, toca-me à noite e abana-me de manhã, mas nunca me tomes como segura, não penso sempre em ti, nunca, jamais, sempre... 
Porque nada dura para sempre, apenas mantém o meu corpo quente, se não fores tu, será outro.
Acordas. Sou apenas um braço que te embala, uma voz que te pode consolar e umas experiências deambulantes neste Universo...  Olhas para mim e aceitas-me, assim, nua, despida de pensamentos …experimentas-me? Deixas-me divagar sobre a Grécia Antiga durante o dia?

 

 


Pink Poison(ver ©COPYRIGHT)

2 comentários:

Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.