Absorve-me mas em várias fracções

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Sentimento, necessidade, desejo

A- Amar; aspirador; Audi A8
B- Beijo. blusão: Back To Soul (CD)
C - Carinho, Chocolate; Canetas
D- Dedos, dinheiro; desejo
E- Empatia; Entrega: Emprego
F- F****; F****, F****
G- Giro; gente; girar
H- Homem; Honra; Honrar
I- Incondicional; Iogurtes; I - PHOD
J- Jasmim (aroma), janela; juntar €
K- eh pá, odeio k's
L- Lamber; Ler; Legumes; Livros
M- Melosa; manteiga; machhu pichhu; material para depilação
N- Neura, NOKIA; NOKIA; NOKIA
O- Orgasmo; Oscilar; "O"
P- Paixão; Pleno tisanas; Patins em linha
Q- Querida; ser querida; querer
R- Refilona, Refilar; Rir
S- Sensação; Sapatos; Sapatilhas
T- Ternura; Tecto; Tracy Chapman best off
U - uuuuuuiiiiiiiiii;
V - Vaidade; Velas; Verdade
X - xi coração;
Z - Zelar; zelada; zelar
O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


Queria poder dizer tudo o que penso.
Queria também dizer que não, a vida não é como pensamos, não é o que vemos. Todas as pessoas que se cruzam connosco têm uma história para contar, têm, uma luta interior com algo que as atormenta, todas as pessoas, respondem ao "Tudo bem? com um "Tudo bem" completamente falso... Aproveitem o vosso sexto sentido, sejam ágeis a pensar e ajudem...
Digo eu


O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

domingo, 28 de dezembro de 2008

Serão os poetas pessoas loucas?


Amam de uma forma incompreensível? Vivem nos sonhos sem terem noção do mundo à sua volta? São perguntas que se fazem e cada pessoa dará uma resposta Os poetas podem ser pessoas importantes, podem ser vagabundos, podemos ser nós próprios. Um poeta não se define apenas pelo que escreve, nem pela forma como escrever, define-se também na forma de ver as coisas, na forma de viver, na forma de sentir. Serão os poetas loucos ou apenas vêem o mundo da forma que deveria ser visto? Já se falou mal dos poetas, já se falou bem, já os chamaram loucos por dizerem as coisas que deveriam ser ditas mas que ninguém tinha coragem de dizer porque poderiam sofrer represálias como muitos sofreram. Grandes textos foram criados por poetas, textos que mexeram com a sociedade, que mexeram no intimo das pessoas; e o poeta consegue fazer isso porque o poeta consegue decifrar o conteúdo do coração. Os poetas fazem coisas maravilhosas, algumas delas são encantadoras Conseguem pintar um quadro em palavras, explicar sentimentos que estão no fundo do coração, entendem o amor, o sofrimento, a angustia, a saudade. Conseguem alcançar o que não se vê, conseguem sentir o que não se conhece. Nas mãos dos poetas existe todo o material necessário porque estão ligadas à mente, têm o poder de contar a vida das estrelas, de descrever os brilho da lua e do sol. De uma frase fazem poemas, de poemas fazem poesias. Em tudo vêem algo para escrever, de uma forma própria de ver a vida. Os poetas são especiais, porque levam pelo mundo mensagens de emoção, de risos, de choro, de alegria, de tristeza, mas sempre de todas as formas conseguem transmitir alguma coisa a todas as pessoas. Podem viver no mundo da lua, mas isso é porque vêem a vida, as pessoas de uma forma diferente. Pode-se ver os poetas de muitas maneiras, mas eles são apenas a extensão da sua obra, porque eles próprios são poesia constante. Sem os poetas o mundo esquece-se da emoção, dos sentimentos puros, de formas de ver o mundo que não se consegue ver. Os poetas são um grande tesouro, e tu és poeta?(http://frasesepoemas.blogs.sapo.pt/)

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!
PERGUNTA: na altura do tsunami, não sei quantos milhoes de euros foram angariados pelos portugueses, organizando galas e peditórios.

PORQUE RAIO NÃO ANGARIAM MILHÕES DE EUROS PARA OS POBRES E SEM ABRIGO PORTUGUESES?

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Se eu fosse... , por Pink Poison



Uma virtude: seria a pontualidade
Uma hora: 2h da manhã, hora aproximada em que nasci
Um sentimento: Neste momento a revolta
Uma canção: IN TO MY ARMS, Nick Cave
Uma estação do ano: O Outono, onde tudo se desnuda
Uma parte do corpo: a linha da cintura, para os abraços para o encaixe de uma cabeça enquanto se vê um filme
Uma força: A força da Natureza
Um defeito: impulsividade, dramalhona
Um livro: IMORTALIDADE, Kundera, Milan
Um sabor: limão
Um perfume: OPIUM, Yves saint Laurent e El Charro para mulher
Se pudesse usar um vestido de alta costura: John Galliano
Uma peça de lingerie: Camisa de noite, sóbria e sexy ao mesmo tempo
Um cheiro: Canela
Uma loja: Mango, Prof p sapatos
Uma emoção: a lágrima quando penso nos olhos de quem amo
Uma máquina fotográfica: Canon 5d
Uma marca: PUMA
Um carro: Audi A8
Uma caracteristica: Irreverência
Uma manobra: ultrapassagem a 210K/h Ford Mondeo em curva contra curva
Um gesto: um beijo, um olhar carinhoso


PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O amor, autor desconhecido




O Sentimento mais profundo do bem Soado em melodias serenas a outrem Eros, Narciso, Ágaphe ou Psique Não importa a quem ou a mercê
Sentimento esse que faz minh´alma calar
Faz meu triste e cansado coração cantarolar
Deixa-me em torpor excêntrico a enlouquecer
Maltrata-me em saudades e desatinos a me esquecer
É o amor...
O mais puro e profundo dos sentimentos
O mais abençoado e enjaulado dos tormentos
Sim, é o amor
Rosa escarlate que derrama sua tinta rubra em nossas almas
Flecha do Cupido que finca corações a uma adaga
Deleite profundo e incondicional
Ávido alento além do bem e do mal
Olor entorpecido a penetrar n´alma
Calor férvido e Dionisíaco a derreter minh´alma
Face inefável em nímio de Vênus
Lâmina fustigante a penetrar-me mantendo-me guenzo
É o amor...
O mais saudoso e entorpecido dos sentimentos
A doce fantasia em viver uma vida sem lamentos
Sim, é o amor
Estrela única e rutilante dos altos d´aurora
Estrela redundante e não bruxuleante que brilha noite afora
Estrela cadente certeira de corações
Estrela-planeta das divindades e suas paixões
Sentimento completo que perdura a eternidade
Complemento ímpar e discreto que fustiga com voracidade
Sentimento benéfico e pegajoso
Eflúvio puro e oleoso
É o amor...
A desabrochar feito uma saudosa flor
A deixar essa vida balda repleta em cor
Sim, é o amor
Clamado pelos trovadores
Eterna dor dos pensadores
Desatino dos divagadores
Dos poetas em martírio de amores
Dolorido sentimento em saudades
A enforcar nossos medos e vaidades
Êxtase supremo em abundância
Tremores corpóreos, não repugnância
É o amor...
A enxovia que acalenta nossos instintos mais sombrios
A chuva ácida que derrete e preenche o vazio
Sim, é o amor
O cálido arrepio a eriçar a pele pálida
A deidade faminta a devorar a mente esquálida
Ah! Essa doce dor da cor do amor
Rútila e alva a brilhar sem pavor
Bebida ardente, licenciosa e inebriante
Que embriaga e ata-me às energias bacantes
Fervilha labareda, cálida e astuta
Que dança fogosa e queima fagulhas
É o amor...
O arco-íris que cintila em nossos internos céus
O sentimento abstrato sem máscaras, sem véus
Sim, esse é o amor.
O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

domingo, 21 de dezembro de 2008

por mim a ele



"O mundo está cheio de coisas mágicas que pacientemente
esperam que a nossa percepção fique mais aguçada"... Bertrand Russel...


Objectivo:
tudo esclarecido e os maus fica os maus e os bons, ficam os bons. Há aqui um paradoxo engraçado: primeiro travei-me para n gostar de ti, agora parece que tenho que provar que sim, gosto de ti, mais do que devia.
Mas não, ele isso não contou, como quando liga ao fim de semana de madrugada a pedir o meu amor, a dizer que só quer ouvir a minha voz e que sabe que é do amigo que eu gosto. Pá, eu gostava da ideia de ter um amigo, ou alguém que me entendesse, e gostava de falar com ele mas nunca senti nada mais por ele. Talvez devesse, talvez fosse o mais certo, mas não funciona assim: é de ti de quem eu gosto e não me importo, um dia passa, mas não me venham com conversas do ter que controlar as coisas que eu não quero saber, nem quero saber de histórias contadas à metade pelo
Eu escrevi-te como sou, como vejo as coisas e nunca faria isso. é pena que não tenhamos esta conversa pessoalmente, as nossas conversas não correm nada mal e eu em menos tempo que levaste a ler isto, mostrava-te que, apesar do meu sentimento por ti, não dever ser, ele existe e eu não me sinto assim tão a morrer, eu sempre soube que n serias meu, e além disso, se tu estás bem, a mim chega-me saber isso. Eu sou assim, efectivamente humana.
Mas o ser humano com a busca do dinheiro e status social, esquece-se que um abraço e um sorriso não custa. Custa tanto como um carro parado a uma porta... Não percebi, quando me disseste que o que se passou connosco não é o que se passa entre um casal... Pois eu, a puta que digo que sou na cama, sempre o fui para o meu ex, daí ter a certeza que nunca fui traída. Bem, em suma, estou sim, apaixonada por ti e não penses que alimentas esse sentimento falando comigo, se não falares, alimentas um bem pior: sofrimento.

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Primeira Pessoa


Hoje falo na primeira pessoa, estou desiludida com a sociedade, com o sistema e com o ser humano. Logo, estarei também algo desiludida comigo?
Custará assim tanto aceitar o "dar por dar". Amem-se porra! Ajudem-se!
Não pagam imposto por isso.
Sr Sócrates, se conhecesse o meu blog, iríamos ficar grandes amigos, ideias não me faltam...

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

sábado, 13 de dezembro de 2008


O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

de alguém, triste

Do meu mundo contarei como é, contarei da agonia que agoniza minha vida...
Das dores que nem sempre são iguais...
Dos dias, das horas que passam e deixam marcas...
Falarei de mim, falarei do que deixei de ser, apenas por não ter tido razão de viver...

Junto com o meu sofrimento palavras saindo da minha boca chegam a sangrar, o sangue da minha dor alimenta as palavras mortas, das minhas feridas abertas brota a poesia como sangue que derrama deixando marcas no chão...

Tanto sangue conserva para dar vida aos meus pensamentos, uma palavra fúnebre e deixa o sangue se sentir um fera em minha veias...

A cortina da minha morte, não é o abismo, ou os dias sombrios e sim a dor que persiste em sangrar, em palavras, em lágrimas...
Escrevo como se caminhasse para o abismo, levando comigo essa dor essas palavras inaudíveis, palavras silenciadas que serão junto comigo sepultadas...

Desisto! Desisto de mim, como se de mim pudesse fugir...
Desisto! Desisto de tudo porque da morte eu já não consigo fugir...

Meu coração sofre, rasga-se de tanto sofrer...
Como sempre estou só...
Silenciada pelo medo e a solidão que devasta, que devora a minha alma.

Não é o que me faz chorar e sim o que me faz sentir...
Essa dor que jorra sangue, calando as palavras, fechando os meus olhos e me deixando só...

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Percebem agora?

"Ouse, ouse... ouse tudo!! Não tenha necessidade de nada! Não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém. Acredite: a vida lhe dará poucos presentes. Se você quer uma vida, aprenda ... a roubá-la! Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer. Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso: algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!!"

Lou Salomé

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

FIM




O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

afaga-me

Abre os braços com esse teu jeito que é tão natural em ti e afaga-me. Tira-me do fundo deste poço, este poço que funciona como refúgio mas uma coisa fria, impessoal. Sentir-me perdida nos teus braços é que eu quero estar! Afirmo e grito se for preciso, devias não mais sair daqui e o tempo ter aqui o seu fim...
Arrepia-me.
Refugia-me.
Mima-me.
Dá-me.
Vou querer-te até um dia, até ao dia em que o refúgio deixe de ter conotação negativa, e ao ver abrir esses braços e deixares-me estar aí, quieta. Aqui eu sei, é uma ilusão mas o mundo está debaixo da palma da minha mão, mais 5 minutos, fica, olha-me com o olhar malandreco, fugidio mas aqui presente, tenho saudades, tenho saudades daquilo que já não me lembro do que é.

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Pessoa, Herói



Nunca, por Mais
Nunca, por mais que viaje, por mais que conheça
O sair de um lugar, o chegar a um lugar, conhecido ou desconhecido,
Perco, ao partir, ao chegar, e na linha móbil que os une,
A sensação de arrepio, o medo do novo, a náusea —
Aquela náusea que é o sentimento que sabe que o corpo tem a alma,
Trinta dias de viagem, três dias de viagem, três horas de viagem —
Sempre a opressão se infiltra no fundo do meu coração.

Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

AUTO ENVOLVIDOS


Estão em toda a parte. Não têm nenhuma característica distintiva exterior, revelam-se mais bem pelo comportamento inconfundível. Só pensam em si próprios e nos seus próprios caprichos e impulsos, ignorando boçalmente qualquer realidade circundante. Nada existe ao seu redor para além dos seus próprios assuntos, nos quais mergulham com tal entrega incondicional que quase se suporia não existir nada, nenhum universo ao redor deles. Não se trata bem que pensem só em si próprios; trata-se, mais bem, de não chegarem sequer a pensar. Porque pensar requer uma reflexão, um contraste e um regresso a si próprio depois de um encontro com o exterior, depois da existência do exterior ter sido reconhecida. Para os auto-envolvidos, não existe o exterior. Só existe o desejo espontâneo, irreprimível e irreprimido, independentemente da possibilidade de que as suas escolhas possam ter algum tipo de impacto sobre o exterior, sobre os outros, e a urgência em satisfazê-los, aos impulsos, por quaisquer meios e a qualquer custo, tenham ou não tenham qualquer tipo de implicação sobre as vidas dos outros. Em grande parte dos casos, não é que se estejam a borrifar para os outros. É que a consciência dos outros como seres com existências, necessidades e limites próprios, não entraram ainda, sequer, no horizonte de consideração dos auto-envolvidos. Não é tanto um acto de maldade, é simplesmente um acto de ignorância. Não é um acto de egoísmo, é um acto de egocentrismo. Não é uma reacção ponderada, escolhida, reflectida, como se apesar de reconhecerem os outros ainda assim optassem por os ignorar. Em grande parte dos casos, trata-se de uma incapacidade ainda não curada de levantar os olhos da própria barriga e olhar em frente, para fora, para os outros. O redemoínho das necessidades e emoções pessoais é demasiado forte para deixar pensar noutras coisas. Para os auto-envolvidos, não existe vida para lá do próprio umbigo. Noutros casos, os auto-envolvidos sofrem é da falta de amor, que é a mais tremenda ausência de se ter. Uma luz que se ainda não acendeu, uma suspeita que ainda não desceu ao pensamento, um vislumbre que ainda não foi possível. Um dia, abrir-se-ão as pétalas do coração e vencerão o medo, a violência, a separação, o medo, o medo por detrás da maldade. Mas até que se opere essa alquimia, os auto-envolvidos continuarão a sê-lo, e apesar de haver cura, que é, como em tudo o resto na vida, Amor, é a partir do medo, do egoísmo, da falta de consideração e de respeito, da sobrevivência, da prepotência e da ignorância que os auto-envolvidos continuarão a viver. E a estar por toda a parte.

in: http://nunomichaels.blogspot.com/