Na pele de um lobo, um cordeiro.
Na pele de um nobre, uma doce mistura de apatia e carinho. Uma qualquer coincidência com a realidade, não é coincidência, é a realidade. Fingimento nenhum alcança tamanha pureza de palavras, de silêncios de entregas poucas e de genuinidade.
Naquela pele, onde muitos podem ter tocado e poucos são os que a entendem, sentem e dão o verdadeiro valor. O lobo que se faz sentir, que faz sentir e que aposta tudo nesse lema. Só assim faz sentido. O lobo que é nobre, passa a ser familiar, uma aposta num sorriso e um sorriso na hora da gargalhada. De raro abraço, de raro conforto, de raro trato, de raro coração. A raridade é um preço que os intensos pagam para viverem de acordo com o que têm na alma. Ser raro não é difícil, basta nascer e crescer a ser, a marcar a ferro e fogo as almas que se cruzam com alguém raro.
Triste dos que não reconhecem, dos que não querem naquele abraço ir dar um beijo de boas noites às estrelas que são a plateia envergonhada e todas as noite acariciam o lobo e , sem que este saiba, são as estrelas que se reconfortam nessa visita.
Por onde passa, este lobo espalha tudo o que pode, deixa-se embriagar e embriaga, não desaponta...
Por mais abraços, por mais almas, por mais sorrisos, por mais cuidadores, por mais sentimentos nobres. A ti , lobo, um abraço.
Pink Poison(ver ©COPYRIGHT)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.