Absorve-me mas em várias fracções

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019


Ele era um nada no meio do seu tudo.

Ele espalhava um cheiro a perfume caro, ostentava sem intenção

Ostentava educação

Não era nada naquilo tudo. Não era educado, era deste mundo mesmo sempre dando a ideia do mundo dele (quem quer um mundo próprio começa pelo básico: não comprar aparador de televisão no Ikea)

Ele fingia, sem intenção, ser uma pessoa mas esqueceu-se que um bom curso e um bom isto e um bom aquilo, não nos guiam a um bom coração.

Ele pensava que tinha ritmo cardíaco quando tem um repolho no sítio do coração.

Ele tinha as suas teorias de que nada lhe valiam perante uma lágrima, perante alguém em apuros, perante algo que se pusesse entre ele e o aparador do Ikea.

Ele não vai ler este post.

Porque ele não lê, está ocupado a criar uma personagem que todos amam e idolatram, ou todas. Ele não me lê mas janta onde eu recomendo, ele nunca será um ele. Pelo menos para mim.

Mas eu leio-o. Gosto.
 

Eu, sou do mundo. Mas do outro...

3 comentários:

  1. Simplicidade e humildade precisa se urgentemente.

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  2. Ah pois realmente qd deixam os bens materiais em casa viram os mais humildes do mundo e arredores o pior qd voltam para a bela cazinha

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.