Não sei uma série de coisas que
gostaria de saber. Mas penso que não preciso delas para viver, ou será que
preciso de saber, onde, efetivamente começa e acaba a veracidade do termo
“Infinito”? Ou de saber porque motivo a nossa melhor amiga olha imediatamente a
seguir de lhe dizermos: “Ouve e por favor não olhes!” Não sei porque dou por
mim a pensar para, depois adormecer, na maldade, na minha maldade sobre os
outros e na maldade dos outros sobre mim. Se Kant fosse meu amigo, dava-me uma
lição de moral mas a vida e muito menos a minha, não é perfeita. Uns tentam
mais, uns tentam e outros apenas se deparam com a situação. Conheço ainda o
“efeito-avestruz”, quem faz como Pessoa, não quer ver o mundo e enterra a
cabeça no trabalho, num hobbie violento, na televisão e não a apanhar Sol, não
resolver questões pendentes que crescem à sua volta. Quanto a mim, o mundo, as
pessoas estão perdidas: o “Tudo bem?” do costume e o passeio ao Domingo à
tarde. É típico, mas não devia, na minha opinião, opiniões, saber se o Ministro
foi corrupto...
Meus amigos, se foi, está feito.
Limitem-se a coisas à vossa volta, não voltem os olhos a um animal na estrada,
não pensem que com saúde, trabalho e família, está tudo bem. Em determinada
altura, trabalhava em 3 sítios e não tinha um dia de folga mas o Domingo, era
uma folga: ia a pé, conhecia muitas pessoas de outras culturas e aprendi a
tirar uma imperial quase perfeita.
O sabor da altura: fanta limão, o homem da altura: um M, o carro da altura: o meu Vectra... A patroa, a ouvinte, a que falava comigo a que resmungava, mas éramos amigas, e somos, apenas não nos temos visto. Era bom, e não quero folgas, basta-me umas horas de furo no dia, para as minhas coisas... Não sei bem, tomar decisões, escrever, ler, tratar da pele, caminhar na passadeira, ouvir os outros e resolver a vida deles... Esta sou eu agora, continuo a sair da minha alma e ouvir friamente os outros, tomar iniciativas, e eu vou fazer isso sempre...
Os anos loucos e felizes onde aprebdi também a gerir tempo,dinheiro e a lidar com a morte dos que mais amava.O sabor da altura: fanta limão, o homem da altura: um M, o carro da altura: o meu Vectra... A patroa, a ouvinte, a que falava comigo a que resmungava, mas éramos amigas, e somos, apenas não nos temos visto. Era bom, e não quero folgas, basta-me umas horas de furo no dia, para as minhas coisas... Não sei bem, tomar decisões, escrever, ler, tratar da pele, caminhar na passadeira, ouvir os outros e resolver a vida deles... Esta sou eu agora, continuo a sair da minha alma e ouvir friamente os outros, tomar iniciativas, e eu vou fazer isso sempre...
Eu, sou do mundo. Mas do outro...
Adorei o texto esta excelente.
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