São as coisas da vida. começo com
esta conclusão. Não tenho agora, terei mais tarde ou nunca terei. Se não
tive, foi porque não fez falta. Ainda bem que descobri algumas músicas,
algumas pessoas, casa. saber o que é um lar, isso não sei... Tudo bem
habituei-me. A chorar sai-se de uma espécie de lar para outra espécie e
passado um rasgo de vida, um traço de coração partido, uma poça de
lágrimas, um monte obstáculos que se superam... O
som, o som, preciso do som. Dá-me som, dá-me o que preciso e não o que
quero.O amor é uma coisa tão poderosa como o medo. São, quanto a mim, as
únicas sensações que nos fazem tomar atitudes drásticas. Medo e amor,
não se medem, fazem-nos tremer, gritar, paralizar. E Juntos? O medo de
perder o amor? Já o tive, faltava-me o ar quando imaginava, dizia não
sobreviver a um amor que fiquei a lembrar mas aqui estou eu, e ele, tu
que sabes que és tu, na minha vida. O maior amor que temos, será o poder
de criar algo- Um silêncio, um valor, um castelo no ar habitado por
duas almas que se unem num infinito de estrelas e se abraçam numa
tempestade de areia quando a guerra rebenta. Ninguém vive na sombra de
ninguém, a dignidade não pode ser roubada, deveria constar na Carta dos
Direitos Humanos termos o direito de ter um grande amor, além do amor,
supostamente, de quem nos cria. Digo eu e se eu digo, é porque o sinto...
Senti.
Não sou superior, supero-me.
um sussurro
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