Absorve-me mas em várias fracções

sexta-feira, 17 de março de 2023

Onde vamos parar?

Somos cheios de teorias. Somos cheios de um ar vazio, cheios de planos ocos que temos que criar porque a sociedade assim o obrigada.  Educamos os nossos filhos a fazer o mesmo: olhar para o lado quando se vê um sem-abrigo, não falar com estranhos (coisa que mais de metade do mundo faz nas redes sociais), não ligar a causas sociais, quando a nossa sociedade caminha , historicamente falando, para outro padrão. O padrão da pobreza, da fome... Mas a pequenez continua.

HOje ouvi a entrega de contas do grupo Sonae, sabem que mais? Serão os particulares a tomar conta de outros particulares. 

Sei por experiência, porque tenho um grupo de ajuda alimentar, móveis, bens de higiene etc, que os particulares ajudam mais...

bancos em rutura nos EUA? Segurança social ressentida e a presidente do Banco Europeu quer reduzir o apoio Às famílias, o que para mim, implica mais fome.

Noutro sentido implica que os calões se vejam obrigados a ir trabalhar.

 


Pink Poison(ver ©COPYRIGHT)

3 comentários:

  1. VIvo numa casa partilhada. Há quase tres anos, com uma calona de primeira. Trabalhar não é com ela. Implicar e ser doente mental, é. Adiante: mesmo com todas as necessidades, sempre a vi recusar-se a ir trabalhar. Quando vai, não fica muito tempo. E nem estou a dizer semanas ou um mês. estou a dizer horas. Se o faz, é só para ficar "bem" no curriculo. Mas se forem investigar o trabalho em "A" foi um dia de 7 horas. E o trabalho em "B" pouco mais que isso. Dá a impressão que é esforçada. Mas vive em casa. Pediu um empréstimo estudantil - que não vai pagar de volta. Recebe quase 5.000 libras de tantos em tantos meses. Dá golpes, pede dinheiro emprestado, mas não trabalha. Gasta o dinheiro todo, consegue mais. Estou a desejar ver-me livre desta PRAGA há uma eternidade mas parece que é como um gato, nunca cai de costas e estatela-se no chão. Bom, isto para te dizer que gostava de acreditar que, sentindo que o sinto tem de apertar, as pessoas que pouco fazem começam a fazer algo. Acho que estão mal acostumadas. A ideia de trabalhar as apavora. As enfurece. Querem não fazer nenhum e receber por isso.

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    1. Um inquilino do meu pai chegou a dizer-me que estava bastante contente com o que recebia se subsídio e por isso passava os dias fechado (no escuro) em casa a jogar PS e não queria procurar trabalho...

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  2. Meninas, uma árvore não faz a floresta.
    Haverá sempre gente a viver de esquemas e haverá sempre gente a viver do dinheiro dos papás.
    São uma minoria aqueles que se contentam com um subsídio de susbsistência. Se esses ao sentir o cinto apertar começam a trabalhar, tanto melhor. O problema são aqueles que não conseguem emprego, por uma razão ou outra e há muitas razões para que isso de facto aconteça, e têm uma família para sustentar.
    O que os países europeus gastam em subsídios tipo RSI é ridiculamente pouco comparado com o PIB desses países. Como diria a minha avó, não aquece nem arrefece (neste caso não aquece nem arrefece a economia).

    Um beijo

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.