Absorve-me mas em várias fracções

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Se eu não fosse do mundo

Se eu não fosse do mundo como poderia eu ter uma identidade. Se estivesse ainda fechada no monte no Algarve, onde me enclausurei apenas depois do meu acidente, porque de resto, todos os dias, incluindo fins de semana, trabalhava?
Quem somo nós sem os outros? Sem conhecer outras coisas, sem ler , sem trocar um sorriso, sem nos sentirmos presos mas ainda assim amados?
Não somos nada, nada somos se vivermos à margem da sociedade, sem respeitar os nossos limites, sem pensarmos que não existem cores de pele, distâncias criadas pelo alcatrão que se superam e que a palavra impossível existe. Existe sim, está sempre lá para nos desafiar a sermos sempre melhores e a desafiar o pouco provável.

Foto by estupudoaluga-se.blogs.sapo.pt aka meu soulmate


Sou uma força da natureza, não tentes destruir - me...

6 comentários:

Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.