Apesar de ecoar uma melodia triste e os pés frios incomodarem, pensa-se na mulher que se conheceu na noite anterior.
Mas que vida tem ela quando se tem horas sem fim para percorrer nesta vida que pode a qualquer momento, simplesmente, terminar?
Estaremos a perder o palco, como se de um navio a afundar se tratasse? Não, dos meus sentimentos, eu não abdico.
Qunado foi, estava fraco, estava a olhar com o olhar negro para mim, como quem quer falar mas não tem nada para dizer...
Para quê falar quando as circunstâncias parecem um foguete em direção à lua? Um frio de Agosto, de Julho, Junho... Mudanças, tantas mudanças e por dentro, era uma espiral onde eu descia e subia à procura do meu palco...
Não sou superior, supero-me.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.