Absorve-me mas em várias fracções

sábado, 28 de julho de 2012

Suor Salgado

Não é permitido.
É, quiçá, a ultimate situation. Da Vinci era simples, apreciava a simplicidade li algures... A Capela Sistina é simples? Ser humanista no Renascimento terá sido simples.
Tal como me apetecer o teu suor é simples, se algo correr mal neste meu palco, o sítio que sabes ond estou quando o mundo descansa, a culpa não será minha.
Não te preocupes, pois virei atrás desse teu suor salgado para o sentir na palma da mão, na língua e a molhar o meu corpo.
Tantos castelos se podem construir com pedras como diz Pessoa, porque não contruir construir castelos de beijos molhados, de abraços suados, de olhares cruzados que se desviam adivinahando que aquele momento acaba mas
Aqui, agora, o meu corpo e o meu suor são teus, são salgados, são quentes, e precisam do teu suor e do teu calor.
Já! Quero já ter um fechar de olhos em que tudo treme, emque me deixo a levitar.
Em que nada me faz viver senão aquele momento.
Com tesão.
Com emoção.
Sem noção.
Encontra-se a vida num corpo suado que desejamosm que beijamos, que lambemos cada centímetro de pele.
Não há tempo para respirar fundo, há apenas tempo para cravar as unhas nas tuas coxas, nas tuas costas e soltar o mais puro que há.
O sentimento.
Neste momento, rodamos pelo chão, pelas escadas , pelo alcatrão, prendemo-nos numa cabine de avião...
Sem dores, ou com dores de prazer.
No fim, dás-me um abraço?

Não sou superior, supero-me.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.