Absorve-me mas em várias fracções

sábado, 29 de janeiro de 2022

Dos começos e dos fins

Como começa? Com um sentir em sais de um fim para entrar num rodopio de emoções. Tens que ir, é imperativo que vás, assim obrigam as almas que se destroem ... O testes do tempo , o tempo que consome, o teste que passas ou mais ou menos...

Andas? Arrastas-te ou acabas mesmo por pedir ajuda?  Como se, de repente, todo o teu espaço tivesse a necessidade de ser invadido e preenchido. Fechas os olhos como se de sono se tratasse, na verdade estás a sentir, aquele sentir em que chegas à conclusão que fizeste asneira. Pareces vaguear pela tua alma, ser devorada pelas tuas mãos que tapam a tua cara numa tentativa de esconder a luz que insiste em bater nos teus olhos como se te quisesse chamar à razão. 

Nesta alma, onde os gestos, os pequenos gestos, se sobrepõem às palavras, nesta alma que desejas alcançar mas algo te cala. Serão as tuas mãos? Não, é o teu coração, os teus olhos, o teu cheiro... que atingem tal estado. Tal local. Tal aconchego. 

O que te faz seguir? O que te faz parar? 




 

 

 Pink Poison(ver ©COPYRIGHT)

1 comentário:

  1. Por vezes, apenas fluimos...
    E tal, nem sempre está mal... Depende da corrente que nos leva.

    Boa semana, Pink!

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.