Como começa? Com um sentir em sais de um fim para entrar num rodopio de emoções. Tens que ir, é imperativo que vás, assim obrigam as almas que se destroem ... O testes do tempo , o tempo que consome, o teste que passas ou mais ou menos...
Andas? Arrastas-te ou acabas mesmo por pedir ajuda? Como se, de repente, todo o teu espaço tivesse a necessidade de ser invadido e preenchido. Fechas os olhos como se de sono se tratasse, na verdade estás a sentir, aquele sentir em que chegas à conclusão que fizeste asneira. Pareces vaguear pela tua alma, ser devorada pelas tuas mãos que tapam a tua cara numa tentativa de esconder a luz que insiste em bater nos teus olhos como se te quisesse chamar à razão.
Nesta alma, onde os gestos, os pequenos gestos, se sobrepõem às palavras, nesta alma que desejas alcançar mas algo te cala. Serão as tuas mãos? Não, é o teu coração, os teus olhos, o teu cheiro... que atingem tal estado. Tal local. Tal aconchego.
O que te faz seguir? O que te faz parar?
Pink Poison(ver ©COPYRIGHT)