Sim, eu podia agir segundo as regras. Mas regras? Regras o tanas, me marquem a ferro e fogo que eu não obedeço a regras criadas por preconceitos que nada mais são do que conteúdos idiotas e vazios. Se sou assim, sou assim, não por ser mal amada ou ter falta de sexo, (motivos que os ignorantes costuma apontar) mas porque tenho um cérebro para decidir (mal ou bem).
Se suamos uma hora com alguém, amamos uma hora, a entrega é total... De corpo e alma me têm, quem me tem.
Se tens frio, eu mantenho-te quente, se queres ir para a chuva, eu vou contigo e adoeço contigo.
Mostrem as vossas fraquezas as revoltas, chorem, mas purguem-se... Porque alguém vos dará a mão, mesmo que sofra imenso, mesmo que ninguém acredite, acreditem em gestos bons , em palavras boas... Porque elas andam aí!
Não sou superior, supero-me.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
Simples sonho
O sonho dela era mais do que um sonho. Era como uma promessa à máfia chinesa; na cabeça de uma mente que se deixa levar pelo vento, por gota de chuva, por um animal que abraça como se fosse um ser humano. Não existe a necessidade de chorar, chora demasiado olhando as cicatrizes, lembrando as mesmas.
Foi carne para canhão mas agora algo mais que um sonho, quer apenas fazer coisas simples... Simples num mundo que nos consome, que nos destrói e que nos faz sairmos do fundo do poço cada vez mais fortes... Realidade contra um sonho em que apenas Kant viveria, pois seria um mundo perfeito.
Demónios que tiram-lhe o pior dela.
Ela cresce e sente as forças.
agora já, ela precisa de saber, de fazer, de ver o Monte Olimpo, de dizer o que ainda não foi dito, de dançar ao som do que não dançou...
O sonho dela, simples, era uma forma de vida, uma adoração por um copo de vinho, um carro e uma casa com cortinados esvoaçantes...
Como alguém que não sabe o que esperar de um blind date, ela não sabe onde ir buscar o seu sonho, prefere adormecer?
Não, carrega em si o poder da máfia, as entranhas carregadas de vícios, de tiques e motivos. Ela morde mas não é mordida, ela só é cortada se assim o permitir.
Sangue
Dança com rituais de pré-combate na Tailândia, ela tinha o sonho de ser realidade e apenas era ela...
Eu sou a Mónica, a Pink Poison e se não for aceite, o meu sonho será simples: será vivido!
Não sou superior, supero-me.
Foi carne para canhão mas agora algo mais que um sonho, quer apenas fazer coisas simples... Simples num mundo que nos consome, que nos destrói e que nos faz sairmos do fundo do poço cada vez mais fortes... Realidade contra um sonho em que apenas Kant viveria, pois seria um mundo perfeito.
Demónios que tiram-lhe o pior dela.
Ela cresce e sente as forças.
agora já, ela precisa de saber, de fazer, de ver o Monte Olimpo, de dizer o que ainda não foi dito, de dançar ao som do que não dançou...
O sonho dela, simples, era uma forma de vida, uma adoração por um copo de vinho, um carro e uma casa com cortinados esvoaçantes...
Como alguém que não sabe o que esperar de um blind date, ela não sabe onde ir buscar o seu sonho, prefere adormecer?
Não, carrega em si o poder da máfia, as entranhas carregadas de vícios, de tiques e motivos. Ela morde mas não é mordida, ela só é cortada se assim o permitir.
Sangue
Dança com rituais de pré-combate na Tailândia, ela tinha o sonho de ser realidade e apenas era ela...
Eu sou a Mónica, a Pink Poison e se não for aceite, o meu sonho será simples: será vivido!
Não sou superior, supero-me.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Como é que se esquece alguém que se ama?
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Ir à luta
Há quem diga que sou lutadora, prefiro dizer que sobrevivi a alguns graves episódios da p*** de vida que tive. Na verdade, a minha luta para perdoar vai ser até ao fim, não sei perdoar, não quero, tento mas não consigo.
Porque quem faz sem querer, não precisa pedir desculpas, sabemos que foi sem querer mas quem faz para lixar, peça piedade ao invés de desculpas.
Hoje ou amanhã começa uma luta nova, não sei ao certo o objetivo final mas existem em mim arestas por limar que devem ser limadas.
Não sou superior, supero-me.
Porque quem faz sem querer, não precisa pedir desculpas, sabemos que foi sem querer mas quem faz para lixar, peça piedade ao invés de desculpas.
Hoje ou amanhã começa uma luta nova, não sei ao certo o objetivo final mas existem em mim arestas por limar que devem ser limadas.
Não sou superior, supero-me.
domingo, 6 de outubro de 2013
Mais de mim
Dispo-me para quem lê:
Não sou superior, supero-me.
- Passo noites com os phones no máximo a escrever ou apenas no pc
- Durmo mesmo muito mal
- Adoro A Grécia Antiga
- Adoro amoras
- Tenho roupa interior para andar por casa e para sair
- Gosto de amoras
- Adoro tatuagens
- Quero morrer a conduzir... Um Lancia Integrale
- Estou-me borrifando para o que dizem de mim
- Sou um anjo, faço o que posso por quem gosto, mas quando eu odeio, até Satanás me sorri. Sou vingativa, rancorosa, bruta e desbocada sem perder a minha formação cívica
- Sou viciada no Jason Statham
- E no Robin Ticke
- E em carros mustang
- E em frutos secos com mojito
Não sou superior, supero-me.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Eu quero
Um dia não me impedem de ser um só com quem quer que seja. Sonho muitas vezes alto, e não faço o que é preciso para esses sonhos se tornarem realidade... Contento-me com pouco? ou aceito o que tenho? respiro não ando a pé até ver ter 2 braços e 2 pernas Não são sonhos, o que vai na minha cabeça, são utopias, daquelas que qualquer ignorante do senso comum, se ria. Enquanto eeses se riem, eu sonho com os campos de algodão, onde nasceu o jazz para que os escravos distrairem... Pessoas! Levem os seres humanos a sério... Porque nascemos sem nada, morremos sem nada e eu não quero passar por este mundo despercebida! Não sou superior, supero-me.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
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