Absorve-me mas em várias fracções

terça-feira, 8 de março de 2016

No dia de hoje, homens

No dia de hoje, não entendo o motivo de só a mulher ser a estrela. Decidi lembrar-me dos meus homens? Quais. Os do mundo. Todos os que amam as mulheres, todos os que as respeitam, as educam, os sem abrigo são homens também, há mulheres sem abrigo que hoje não queriam uma flor, mas uma sandes para comer. Quão fútil está o mundo. Menos homens a baterem em mulheres e menos mulheres a baterem em homens, menos violações, menos pedofilia, menos consumismo e mais amor.


O poder da Natureza é infinito. Eu sou Natural...

12 comentários:

  1. Primeiro de tudo é importante notar que ao primeiro homem foi dado o nome de Adão. Na verdade, em hebraico, temos a palavra “ha- ‘adam”, ou seja, o artigo “o” e o substantivo “adam”, que significa “homem”. Por isso é evidente que estamos diante de uma figura arquétipa e não de uma personagem singular. Ele encarna a realidade que une todos nós: a humanidade, o fato de pertencermos ao gênero humano. É nessa luz que se esclarece o fato que Paulo contraponha o primeiro homem com Cristo: o ser humano pecador com o redentor da humanidade.

    Em relação à “costela”, a verdade ensinada é que o ser humano é caracteristicamente existente em relação: não é uma célula isolada, mas alguém que comunica, que ama, que se encontra. É por isso que se diz que a pessoa (Adão) é completo quando encontra “uma ajuda que lhe seja símile”, pois “não está bem que a pessoa (Adão) esteja só” (Gênesis 2,18). Em hebraico, literalmente, diz “uma ajuda que lhe esteja diante”. Isso quer dizer: com os olhos nos olhos, em igualdade de comunhão. É por isso que é usado o símbolo da ‘custela’, que indica que a substância existente entre o homem e a mulher é comum. Isso é ulteriormente indicado pela frase presente em Gênesis 2,23, quase intraduzível: “Ela será chamada ‘isshah’ porque foi tirada de ‘ish’” (Bíblia Almeida: esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada). É evidente que se trata de um único nome, um no feminino (isshah) e outro no masculino (ish). E isso indica, repetindo, o tecido comum que une o homem e a mulher, “carne da minha carne, osso dos meus ossos”.
    Além disso é importante lembrar também Gênesis 1,27: E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Esse paralelo entre “imagem de Deus” e “homem e mulher” mostra que a ‘marca’ divina não está apenas no homem, mas em ambos.

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  2. Já está la.....coisa simples muito aquém da qualidade do teu!

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  3. O nosso, já cá está, beijo e obrigada pela explicação homem quente!

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  4. Míuda, sem os homens o que seríamos? E eles sem nós?

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  5. Um texto a pedir muita e cuidada reflexão. Sem dúvida que o mundo em certas zonas entrou numa espiral de violência que entristece e agonia quem vê. Guerras, assassinatos cruéis, vidas devastadas, refugiados que todos dizer respeitar mas poucos queres albergar

    Repito. Teu tema merece cuidada reflexão e análise

    Beijo

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  6. Pois e preciso ir á origem do dia para saber que não é um dia dedicado a futilidades,mas muito sério,como acabei de escrever la no meu lado :)

    Beijos amiga

    (agora uma provocação/brincadeira,quero saber porque não tenho aqui o meu blogue na tua pagina,loooool,estou a brincar,não ligo nenhuma a isso)

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  7. De acordo! Homens, mulheres, o importante é o ser humano. É esse é tantas vezes tão maltratado...

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  8. Silvia, este texto, é a minha opinião que nada tem que ver com refugiados e outemas também importantes e mais contemporâneos

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  9. Wolf, tenho que te por aqui sim, há dias que penso nisso, e vou deixando passar, pois de hoje não passa...

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  10. Pink Poison

    Li o teu GRITO e, confesso, que fiquei pensativo. A tua razão é tal que não pode existir forma de retorquir o que escreveste. Sem dúvida que, vivemos num mundo cruel

    Fica feliz

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  11. Nuno, tens sido uma surpresa tão agradável!!! beijos querido

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
Deixa aqui algum bálsamo.