Absorve-me mas em várias fracções

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Publicidade Vodafone

Não é só a Coca-Cola que tem boa publicidade. A Vodafone, tem publicidade fantástica, aliada a boa música. O mais recente anúncio mostra dois irmãos a filmarem a mãe e, posteriormente, a editar a coisa de forma a ser um vídeo a convidar o pai das crianças (a morar noutra casa e divorciado dessa mãe) para passar o Natal lá em casa.


Porreiro pá, os putos conseguem tudo com um telemóvel, inclusive salvar um casamento, tomara eu, em 1980, ter um smartphone e coisa tinha-se amanhado sem madrastas e padrastos. Num mundo perfeito , esta publicidade, ah porra... o mundo não é perfeito porque os pais já estão separados e as crianças mais sensíveis não vão gostar deste anúncio ou vão tentar o mesmo. Portanto, não concordo.





Não sou superior, supero-me.

sábado, 28 de novembro de 2015

O corpo fala



A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O cancro mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direcção.


Não sou superior, supero-me.

Saber escrever e falar português


PATRIMÓNIO EM RISCO
«Os ministros da CPLP estiveram reunidos em Lisboa, na nova sede da organização, e em cima da mesa esteve de novo a questão do Acordo Ortográfico que Angola e Moçambique ainda não ratificaram. Peritos dos Estados membros vão continuar a discussão do tema na próxima reunião de Luanda.
Uma velha tipografia manual em Goa pode ser tão preciosa para a Língua Portuguesa como a mais importante empresa editorial do Brasil, de Portugal ou de Angola. O importante é que todos respeitem as diferenças e que ninguém ouse impor regras só porque o difícil comércio das palavras assim o exige.
Há coisas na vida que não podem ser submetidas aos negócios, por mais respeitáveis que sejam, ou às "leis do mercado". Os afectos não são transaccionáveis. E a língua que veicula esses afectos, muito menos. Provavelmente foi por ter esta consciência que Fernando Pessoa confessou que a sua pátria era a Língua Portuguesa.
Pedro Paixão Franco, José de Fontes Pereira, Silvério Ferreira e outros intelectuais angolanos da última metade do Século XIX também juraram amor eterno à Língua Portuguesa e trataram-na em conformidade com esse sentimento nos seus textos. Os intelectuais que se seguiram, sobretudo os que lançaram o grito "Vamos Descobrir Angola", deram-lhe uma roupagem belíssima, um ritmo singular, uma dimensão única.
Eles promoveram a cultura angolana como ninguém. E o veículo utilizado foi o português. Queremos continuar esse percurso e desejamos que os outros falantes da Língua Portuguesa respeitem as nossas especificidades. Escrevemos à nossa maneira, falamos com o nosso sotaque, desintegramos as regras à medida das nossas vivências, introduzimos no discurso as palavras que bebemos no leite das nossas Línguas Nacionais. Sabemos que somos falantes de uma língua que tem o Latim como matriz. Mas mesmo na origem existiu a via erudita e a via popular. Do "português tabeliónico" aos nossos dias, milhões de seres humanos moldaram a língua em África, na Ásia, nas Américas.
Intelectuais de todas as épocas cuidaram dela com o mesmo desvelo que se tratam as preciosidades.
Queremos a Língua Portuguesa que brota da gramática e da sua matriz latina. Os jornalistas da Imprensa conhecem melhor do que ninguém esta realidade: quem fala, não pensa na gramática nem quer saber de regras ou de matrizes. Quem fala quer ser compreendido. Por isso, quando fazemos uma entrevista, por razões éticas mas também técnicas, somos obrigados a fazer a conversão, o câmbio, da linguagem coloquial para a linguagem jornalística escrita. É certo que muitos se esquecem deste aspecto, mas fazem mal. Numa entrevista até é preciso levar aos destinatários particularidades da linguagem gestual do entrevistado.
Ninguém mais do que os jornalistas gostava que a Língua Portuguesa não tivesse acentos ou consoantes mudas.
O nosso trabalho ficava muito facilitado se pudéssemos construir a mensagem informativa com base no português falado ou pronunciado. Mas se alguma vez isso acontecer, estamos a destruir essa preciosidade que herdámos inteira e sem mácula. Nestas coisas não pode haver facilidades e muito menos negócios. E também não podemos demagogicamente descer ao nível dos que não dominam correctamente o português.
Na verdade nunca estarão a esse nível e vão sempre aproveitar-se social e economicamente por saberem mais. O Prémio Nobel da Literatura, Dário Fo, tem um texto fabuloso sobre este tema e que representou com a sua trupe em fábricas, escolas, ruas e praças. O que ele defende é muito simples:
O patrão é patrão porque sabe mais palavras do que o operário!
Os falantes da Língua Portuguesa que sabem menos, têm de ser ajudados a saber mais. E quando souberem o suficiente vão escrever correctamente em português. Falar é outra coisa. O português falado em Angola tem características específicas e varia de província para província. Tem uma beleza única e uma riqueza inestimável para os angolanos mas também para todos os falantes. Tal como o português que é falado no Alentejo, em Salvador da Baía ou em Inhambane tem características únicas. Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP.
A escrita é "contaminada" pela linguagem coloquial, mas as regras gramaticais, não. Se o étimo latino impõe uma grafia, não é aceitável que, através de um qualquer acordo, ela seja simplesmente ignorada. Nada o justifica. Se queremos que o português seja uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras».
-- Editorial do "Jornal de Angola" sobre o Acordo Ortográfico
(É de notar como os Angolanos, ao contrário dos Brasileiros, não estropiaram a Língua Oficial que herdaram de Portugal e à qual chamam Língua Portuguesa. Os governantes deste país deveriam aprender com este belíssimo e extraordinário texto: um autêntico Hino de Louvor ao Património INVIOLÁVEL que é a Língua Portuguesa.)

Não sou superior, supero-me.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

twloha


i’m sorry for the hate. Please know you’re not alone. You don’t owe the haters anything. Whether you go on to release the greatest album of all-time or never write another song, you matter infinitely. Your life is priceless. You deserve love. Not for any performance or success but simply because you’re alive. If you need someone to talk to, i’m in Row 13.
Peace to You.

Não sou superior, supero-me.

É oficial



Não sou superior, supero-me.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Da (minha) violência doméstica

Celebra-se hoje mais um dia contra a violência doméstica  (na mulher).
Eu, ex vítima de violência física, acho que quem organiza os debates, as marchas, os cartazes... não foi vítima.
Acho que quem não apanhou do seu amor, devia estar quieto e calado, pois é daquelas situações que só quem lá está, sabe como a deve contornar, pois cada caso é um caso. Não é por gritarmos que os homens param, não é existirem debates que as discussões não se inflamam e no meu caso, só digo isto. A ti, P. M. que me espancaste: eu ainda aqui estou, feliz com alguém que me ama, a viver sem medos das tuas loucuras e, por acaso, bem perto de ti e da casa onde tu supostamente "me querias dar a mesma vida que eu tinha em casa da família" mas acabaste por me fazer muito infeliz e és um infeliz.

Eh pá, calem-se lá com coisas que desconhecem. Cansa. Satura. Aviva memórias.


Não sou superior, supero-me.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O Homem mais sexy do Mundo ( diz uma revista)

E eu acho que devia haver , pelo menos, um top five.



Não sou superior, supero-me.

Homeland

Uma série que tem de tudo: acção, intriga, esquemas que nos deixam de boca aberta, um agente da CIA bipolar que tem paixões assolapadas. Estou à espera da temporada 5, sem dúvida desde ALIAS a melhor série do género.


Não sou superior, supero-me.

Chegou o dia

Desde que larguei a manga curta, chegou o primeiro dia que falho a quem me espera porque estou doente. Ai minha rica febre, meu belo nariz  e saudades da net que mal me aguento em frente ao computador ? (mas tenho coisas pendentes e tenho que cá vir, o dinheiro não cai do céu mas cai da net, algum). Portem-se bem (para os que ainda se salvam).

Não sou superior, supero-me.

sábado, 14 de novembro de 2015

Alguém em Meudon ? Jorge, estás bem? UPDATED

Folgo em saber-te bem, que telefonema rápido meu Deus, mas foi bom ouvir a tua voz a dizer... "Eu? Eu, estou bem, obrigado por te lembrares"...  Muito bom aliviar uma preocupação



Não sou superior, supero-me.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Quando não usamos protector solar/creme já com protecção

TODOS os dias mesmo sem sol devemos usar protecção solar . Se o seu creme anti-rugas, ou hidratante, não tem, aplique o creme, deixe a pele absorver (3/4 minutos) e aplique protector solar.

Veja neste video, o que o sol pode fazer à nossa pele sem a protecção 



Não sou superior, supero-me.

Gato preto/Sexta13



Não sou superior, supero-me.

Mundo estranho ou vida estranha?

 As pessoas é que fazem o mundo ser estranho, o mundo não é estranho por Natureza. Nós temos o dom de complicar o que é simples... Mas apenas porque não somos frios e temos sangue nas veias. temos vontades, temos ansiedades que queremos que nos conduzam a fases mais calmas ou agitadas, fases melhores, um fim ou um início de algo que nos alegre um fim de algo que nos ensine. Temos mesmo que abrir a pestana e dar um pontapé nos desgostos. Falar não é fácil, sabem lá se estou a chorar ou a rir enquanto escrevo, é apenas o que penso.

Não sou superior, supero-me.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Não sou superior, supero-me.

Ao meu perdigueiro

1. Já tens 14 anos
2. És cego de um olho e outro está a ficar "esquisito"
3. "Quase "não tens dentes (mas mordias em quem tem dúvidas de cores que a dona gosta
4. Eu tirei-te do canil
5. Tive que mudar de casa para teres um pátio 




Não sou superior, supero-me.

Parabéns pai

Tens um coração enorme, obrigada por tudo , amo-te.


Não sou superior, supero-me.

Estupendo

 ESTUPENDO!
"Fechar a porta na cara de alguém que se ama, é das coisas mais difíceis que alguém pode fazer. Especialmente quando esse alguém sou eu, calçada nos meus sapatos, a espalhar a palavra do amor e a dizer que acredito que há pessoas que nasceram umas para as outras. Acho que a parte mais difícil de me desgrunhar do que vivi já passou. Imaginem-se colados a alguém com cola super três, e a força que se tem de fazer, a carne e a pele que vêem rasgadas, e a roupa que nunca mais fica igual, para se separar de alguém que se ama.
A parte mais difícil já passou, porque já sei que não és o homem da minha vida. Não podes ser. A vida tem de ter algo mais fascinante, mágico e barulhento do que um romance que acaba por vontade de terceiros.
Eu não posso viver uma história de amor contigo.
As histórias de amor são para ser vividas a dois, com carinho, respeito, compreender que há imprevistos, com confiança e empurrando todos os narizes que se tentam meter. 
O homem da minha vida acredita mais do que tudo na independência dele, deve estar apaixonado por alguém agora que lhe há de partir o coração, assim como fizeram com o meu, para um dia termos um motivo de rir e explicar o que nos empurrou um para o outro. É alto, quer ter uma profissão, e está a estudar para isso.
O quarto dos sonhos dele é como eu o quiser fazer, e vai querer viver numa vivenda aconchegada e bem decorada, em que ao domingo come-se pão com compota e vê-se filmes a preto e branco. E por mais ridículo que isto lhe soe, ele vai gostar, porque fui eu que imaginei assim.
Tu nunca podias ter sido o homem da minha vida. Embora te ame para tal.
Aproveitem as relações, amem tudo o que tenham para amar, não deixem ninguém meter-se demais, pais obsessivos, irmãos malucos, deixem tudo à borda do prato. Amem só aquela pessoa com quem se deitam. Quando virem que amam, mas que as coisas não têm rodas para andar, amem-se a vocês próprios. Imaginem-se no vosso mais pleno estado de felicidade, dentro dos vossos sonhos, com a pessoa que está ao vosso lado, a corresponder-se da mesma maneira, a viver esse estado, e também nos sonhos dela." 
Inês Alegre


Não sou superior, supero-me.

LOL




Não sou superior, supero-me.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

mexe em mim

 Mexe.
Mexe aqui.
Mexe em mim. Tortura-me com a doçura das tuas palavras, com a delicadeza dos teus dedos com o sorriso que rasgas em mim.
Mexe na minha essência, mistura-te com ela, supera-a mas abana-me...
Lidera o meu olhar, dilata as minhas pupilas e contrai o meu peito. Respira comigo e leva-me contigo. Mexe em mim, mexe na minha existência, não me domines, deixa que o teu mexer flua em mim, deixa-me fluir em ti. Sem nada que nos impeça, aprenderemos que o pouco se torna muito desde que nos tenhamos um ao outro e amor ao próximo.
Mexemos nos outros... Eu mexo contigo?


Não sou superior, supero-me.

Parece que sim


Parece que o que está na moda é não darmos atenção ás pessoas. Que pena, pois eu gosto de atenção, gosto de ser mimada. dançar com alguém apenas com os olhos, gostar sem ser correspondido porque nada de mais genuíno há senão o que sentimos.
Penso eu. Por isso se me odeias, morre ou afasta-te do meu raio de visão, finge-te de morto ou transforma-te numa chuva forte que apenas molha o chão e não me incomoda.

Não sou superior, supero-me.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Sou de Albufeira

E pergunto-me: como estará a minha cidade quando lá voltar? Nunca estivemos habituados a este tipo de situação, aquilo que nos faz um ponto de turismo está destruído. Estou de coração partido, aqui a 300km, vou tendo notícias de pessoas que amo de coração e que me dizem que a loja inundou e aquilo é o Algarve... Psicologicamente no Algarve ninguém sabe lidar com isto. 


Não sou superior, supero-me.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Amarmos e sermos

 Começa a melodia, porque há tanta gente a olhar para a lua?
Dançam com a mente, com os mortos, com invisíveis, dançam sozinhos. A única forma de protesto é essa. O ondular de corpos ao som da melodia da alma, porque todos estamos em estados diferentes de evolução, porque se todos amássemos da mesma forma, seríamos apenas seres. E não somos, somos pessoas que se mostram, que sentem, que choram, pessoas que se mutilam, que se tentam suicidar, pessoas que compram rosas e temos que nos aceitar. Correr por um campo fora, sem saber se cai num abismo ou não, se fosse possível destruir o mau que há na sociedade, será que alguém o faria...
Mutilam-se todos os dias sem saber...

Não sou superior, supero-me.

Estou cansada. Muito cansada e furiosa

Portanto, hoje, não me digam nada ou sou bem capaz de pedir moradas e ir dar uns tabefes.




Não sou superior, supero-me.