Absorve-me mas em várias fracções

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

E se eu...

Fosse diferente? seria um pão sem sal? Ou seria banal e ser banal é ser parte das massas. Li uma frase que mexeu comigo, não a vou transcrever mas sim, ensina-me. Afinal, aprender, não é o melhor verbo da vida? Da minha vida, é. Desde sempre quis saber tudo, nem quero pensar no que avós e pais sofreram com a minha idade dos porquês... Eu não quero ser diferente, quero ser assim, cheia de fraquezas dramas e lágrimas. outros dias cheia de força. Não posso ser somente eu? e ser aceite? Aceite, sim! Aceite porra! Aceite como aceitamos um dilúvio, como aceitamos horas à espera de um reboque (e no meu, caso, com um carrito que teimava em não mexer as rodinhas nos locais mais impróprios, já me aconteceu muitas vezes), como aceitamos a opinião dos outros. Caraças, será isso que me falta? Para isso tinha que abdicar de que a minha liberdade não acaba onde a dos outros começa... Não quero estragar a liberdade dos outros mas quero a minha personalidade à vista, quero ser apenas eu, eu sou assim. Sei lá o que tenho de poético, sei lá o que tenho de fenomenal mas eu sou assim, sofro, trepo paredes, grito... Mas também, abraço, mimo, surpreendo, rasgo sorrisos, digo "adoro-te" quando quero e me apetece, sem pensar como os outros irão interpretar. Considero-me uma excelente observadora, chego a conclusões mirabulantes, no entanto, verdadeira, que me ensinam a construir em mim algo. 
Fraqueza, ao lado da força, será middle name, no entanto, nunca mas nunca me verão ser falsa comigo, já o fui e resolvi o assunto. Nunca perderei o poder de saber muito bem as asneiras que faço, o que sinto, o que digo, vou continuar a mimar e a surpreender e não me arrependo, nem de quem me fez mal...
NÃO SOU SUPERIOR, SUPERO-ME!

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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