Absorve-me mas em várias fracções

sábado, 13 de dezembro de 2008

de alguém, triste

Do meu mundo contarei como é, contarei da agonia que agoniza minha vida...
Das dores que nem sempre são iguais...
Dos dias, das horas que passam e deixam marcas...
Falarei de mim, falarei do que deixei de ser, apenas por não ter tido razão de viver...

Junto com o meu sofrimento palavras saindo da minha boca chegam a sangrar, o sangue da minha dor alimenta as palavras mortas, das minhas feridas abertas brota a poesia como sangue que derrama deixando marcas no chão...

Tanto sangue conserva para dar vida aos meus pensamentos, uma palavra fúnebre e deixa o sangue se sentir um fera em minha veias...

A cortina da minha morte, não é o abismo, ou os dias sombrios e sim a dor que persiste em sangrar, em palavras, em lágrimas...
Escrevo como se caminhasse para o abismo, levando comigo essa dor essas palavras inaudíveis, palavras silenciadas que serão junto comigo sepultadas...

Desisto! Desisto de mim, como se de mim pudesse fugir...
Desisto! Desisto de tudo porque da morte eu já não consigo fugir...

Meu coração sofre, rasga-se de tanto sofrer...
Como sempre estou só...
Silenciada pelo medo e a solidão que devasta, que devora a minha alma.

Não é o que me faz chorar e sim o que me faz sentir...
Essa dor que jorra sangue, calando as palavras, fechando os meus olhos e me deixando só...

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

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Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.Nietzsche
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