Absorve-me mas em várias fracções

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Afinal há quem goste, parte II


Depois de abrir o livro, raramente o consigo por de parte. È compulsivo. Tenho que ler. Assim foste tu.

Sei que já combinamos falar amanhã, e não quero que penses que sou uma melga, longe disso, mas estive, mais uma vez, a ler um pouco mais do teu blog, e tenho que dizer; estou cada vez mais impressionado contigo. Não só o que dizes, mas como dizes. Não só o que sentes, mas como sentes. Não só o que pensas, mas como pensas.

Não vou mentir. Não vou dizer que não gostava de te ver, admirar, cheirar, lamber e foder. Gostava. Muito. Mas confesso que a minha maior curiosidade, neste preciso momento, depois de ler um pouco mais do teu blog, está em ouvir-te, conversar contigo, conhecer-te. Caso estejas ainda online, com tempo e disposição para conversar um pouco diz. Conta-me mais de ti. De onde vens e para onde vais. O que for.



A TI, UM GRANDE OBRIGADA!!!


O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

isto é A música que ouço há anos sem fim...


Coma

Guns N' Roses

Composição: Axl Rose / Slash / Duff McKagan

HEY YOU CAUGHT ME IN A COMA AND I DON'T THINK I WANNA EVER COME BACK TO THIS...WORLD AGAIN KINDA LIKE IT IN A COMA 'CAUSE NO ONE'S EVER GONNA OH, MAKE ME COME BACK TO THIS...WORLD AGAIN NOW I FEEL AS IF I'M FLOATING AWAY I CAN'T FEEL ALL THE PRESSURE AND I LIKE IT THIS WAY BUT MY BODY'S CALLIN' WON'T YA COME BACK TO THIS...WORLD AGAIN SUSPENDED DEEP IN A SEA OF BLACK I'VE GOT THE LIGHT AT THE END I'VE GOT THE BONES ON THE MAST WELL I'VE GONE SAILIN', I'VE GONE SAILIN' I COULD LEAVE SO EASILY WHILE FRIENDS ARE CALLING BACK TO ME I SAID THEY'RE THEY'RE LEAVING IT ALL UP TO ME WHEN ALL I NEEDED WAS CLARITY AN SOMEONE TO TELL ME WHAT THE FUCK IS GOING ON GODDAMN IT! SLIPPIN' FARTHER AN FARTHER AWAY IT'S A MIRACLE HOW LONG WE CAN STAY IN A WORLD OUR MINDS CREATED IN A WORLD THAT'S FULL OF SHIT HELP ME HELP ME HELP ME HELP ME BASTARD PLEASE UNDERSTAND ME I'M CLIMBIN' THROUGH THE WRECKAGE OF ALL MY TWISTED DREAMS BUT ITHIS CHEAP INVESTIGATION JUST CAN'T STIFLE ALL MY SCREAMS AND I'M WAITIN' AT THE CROSSROADS WAITING FOR YOU WAITING FOR YOU WHERE ARE YOU? NO ONE'S GONNA BOTHER ME ANYMORE NO ONE'S GONNA MESS WITH MY HEAD NO MORE I CAN'T UNDERSTAND WHAT ALL THE FIGHTIN'S FOR BUT IT'S SO NICE HERE DOWN OFF THE SHORE I WISH YOU COULD SEE THIS 'CAUSE THERE'S NOTHING TO SEE IT'S PEACEFUL HERE AND IT'S FINE WITH ME NOT LIKE THE WORLD WHERE I USED TO LIVE I NEVER REALLY WANTED TO LIVE ZAP HIM AGAIN ZAP THE SON OF A BITCH AGAIN YA LIVE YOUR LIFE LIKE IT'S A COMA SO WON'T YOU TELL ME WHY WE'D WANNA WITH ALL THE REASONS YOU GIVE IT'S IT'S KINDA HARD TO BELIEVE BUT WHO AM I TO TELL YOU THAT I'VE SEEN ANY REASON WHY YOU SHOULD STAY MAYBE WE'D BE BETTER OFF WITHOUT YOU ANYWAY YOU GOT A ONE WAY TICKET ON YOUR LAST CHANCE RIDE GOTTA ONE WAY TICKET TO YOUR SUICIDE GOTTA ONE WAY TICKET AN THERE'S NO WAY OUT ALIVE AN ALL THIS CRASS COMMUNICATION THAT HAS LEFT YOU IN THE COLD ISN'T MUCH FOR CONSOLATION WHEN YOU FEEL SO WEAK AND OLD BUT IF HOME IS WHERE THE HEART IS THEN THERE'S STORIES TO BE TOLD NO YOU DON'T NEED A DOCTOR NO ONE ELSE CAN HEAL YOUR SOUL GOT YOUR MIND IN SUBMISSION GOT YOUR LIFE ON THE LINE BUT NOBODY PULLED THE TRIGGER THEY JUST STEPPED ASIDE THEY BE DOWN BY THE WATER WHILE YOU WATCH 'EM WAVING GOODBYE THEY BE CALLIN' IN THE MORNING THEY BE HANGIN' ON THE PHONE THEY BE WAITING FOR AN ANSWER BUT YOU KNOW NOBODY'S HOME AND WHEN THE BELL'S STOPPED RINGING IT WAS NOBODY'S FAULT BUT YOUR OWN THERE WERE ALWAYS AMPLE WARNINGS THERE WERE ALWAYS SUBTLE SIGNS AND YOU WOULD HAVE SEEN IT COMIN' BUT WE GAVE YOU TOO MUCH TIME AND WHEN YOU SAID THAT NO ONE'S LISTENING WHY'D YOUR BEST FRIEND DROP A DIME SOMETIMES WE GET SO TIRED OF WAITING FOR A WAY TO SPEND OUR TIME AN "IT'S SO EASY" TO BE SOCIAL "IT'S SO EASY" TO BE COOL YEAH IT'S EASY TO BE HUNGRY WHEN YOU AIN'T GOT SHIT TO LOSE AND I WISH THAT I COULD HELP YOU WITH WHAT YOU HOPE TO FIND BUT I'M STILL OUT HERE WAITING WATCHING RERUNS OF MY LIFE WHEN YOU REACH THE POINT OF BREAKING KNOW IT'S GONNA TAKE SOME TIME TO HEAL THE BROKEN MEMORIES THAT ANOTHER MAN WOULD NEED JUST TO SURVIVE

Pronto, por mim

Foi.

Foste e da pior maneira.
Desapareceste no dia em que te defendi dos estupores.
Amar incondicionalmente implica falta de bom senso. Então eu não tenho um pingo de bom senso!!! E com muito orgulho, amo-me, odeio-te por ser o sentimento mais próximo do amor. Claro, para quem para quem não tem meio termo, só podia ser ódio... Um ódio desmesurado, incrivelmente desmedido e presente a cada dia que acordo com olheiras porque ao odiar-te consigo desejar-te e voltar a afagar-te nos meus braços e nos meus abraços que tanta paz te davam... nenhum de nós está bem desta forma, a puta da ligação é forte, tão que descobrimos isto numa discussão...
Hoje defendi-te, arrependi-me de ter dito que eras bom na cama, pois descobri melhor, quis-te na minha casa, quis ir à tua e quem fez o que quer foram os outros.
Dor.
Ou não.
E agora? Longe?
Nunca, o jamais não existe para a Pink Poison.
Antes à chapada do que longe de ti.
Penso eu...
Afinal quem é que me tira a alma do corpo?
Eu estou aí gravada, cravada e entranhada, quer queiras ou não, nada mostra o oposto. Afinal que teoria é essa dos opostos? Somos iguais, por isso te conheço... É certo como a chuva de hoje e o sol do dia em que depois de meses e meses ao telefone, em frente à escola, nos vimos...
Abençoo o dia ou amaldiçoo o dia?
Nem sei, virámos noites e de madrugada caíamos nos braços um do outro, mas é difícil manter a vela acesa com chuva como dizia o Axl Rose, herói de sempre. Neurótico, como eu e tu.
Descansei a cabeça porque eras meu, agora descansa tu a tua, eu seria tua e sou... Há sempre algo a perder nem que seja um espectáculo de mulher como eu!!!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Se, por Pink Poison




Se eu soubesse mas não sabia. Como diria Jorge Palma, "encosta-te a mim", seria o suficiente para caracterizar o se eu soubesse... Maldito empecilho que se meteu no meio, com ciúmes e cenas ridículas, quando tu também irias acrescentar uma página ao meu livro. Sem mensagens com problemas, com GPS que te guia certinho direitinho a curvas ridículas para quem as percorre pela primeira vez. primeira vez. Desarmada. Inquieta. nem um milésimo do que sou consegui ser,no entanto, outros valores foram alcançados sem pensar um segundo para quem fui feita, para o que fui feita mas sim para o que estava a fazer. Fazer. Eu? Nada. Estava apenas a ir na onda da chuva que te acompanhou, apesar da t-shirt (os homens implicam com o fim do Verão), e que chuva e que onda. Ondas. Mexer usando apenas a mente. Desarmada repito, tantas vezes como usei a mente, como a alma me saiu do corpo e deixou -me trémula, incrédula. Com a calma, a tua, coisa que não consta no meu dicionário, O Jorge Palma falou mais alto, se bem que o som seria mais Café del Mar... Não exagero, dou apenas cabo dos meus desenganos depois de um quotidiano em que eu desarmo, eu faço tremer, eu encosto e recosto e o papel virou! Revirei. Gritei. Tive frio. Calor. Sentimentos? só físicos para a minha saúde mental... Se é que a tenho, pois quem me chama louca, não me poderia ver naquele correr de cd... Tiro a senha e volto para a fila... Sem pressas, sem ansiedade, imitando-te... Ou tentando! Se eu soubesse, teria feito antes. Se eu não tivesse tido o cafe del mar, continuaria na ilusão que os filhos da puta é que são bons, e não são. Se fossem, esta página não estaria a ser acrescentada ao meu livro. Se não tivesses esse nome, chiuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu..... (Obrigada)

O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

por Pink Poison






Talvez haja uma fricção entre nós mas não sei como foi acontecer só agora. Dizem que um homem nos marca pelo amor mas tu... Marcaste-me pelo corpo, pelo suor, pelo odor, pelo toque, por todos os meus cinco sentidos. Ponho muitas vezes em duvida o facto de teres, ou não, entrado no meu coração. Foste-te embora e deixaste-me cá sem força para sequer continuar a respirar. Não que tu fosses o ar que eu respirava mas eras o meu alento, a minha fuga, o meu esquecimento dos dias stressantes de trabalho e as tuas atitudes... Mensagens obscuras, mensagens escondidas e eu corria. Corria para me enfiar nos teus braços ou para tu entrares em mim e eu sentir-me satisfeita, leve, uma felizarda.

Corpos presentes, mentes ausentes só o sentido impera, só o toque do teu corpo vale naquela altura. E agora?

Bonito? Nem por isso. Mas com um corpo que eu adoro como adoro o toque, o cheiro e a sensação de te ter. Embora nunca te tenha tido. Desilusão, tristeza até pânico mas nunca o esquecimento não desisto, haja o que houver. Atravesso o país, movo a montanha, encho o fosso que nos separa, choro até não poder mais e rebento.

Saudades.

Ansiedade.

Choro mas não desespero.

Não sem te ver, sem te tocar, sem te beijar. Como se fosse um objectivo de vida. Sim, posso morrer a seguir, quero lá saber. De que me serve a vida, a inteligência, os sentimentos se tudo mas tudo é constantemente massacrado?

Vontade de ter aqui perto de mim, “à minha beira” como tu dizes.

Toda a gente chora, toda a gente sofre mas eu não quero saber do sofrimento dos outros, sou egoísta, sim. Alguém se preocupa com os meus? Nem tu, nem ninguém , por isso me apetece ser louca, irritante, arrogante mas nunca perder a frontalidade! È mesmo assim, metam-se à minha frente e serão atropelados



O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

Welcome



Aos que nada têm que fazer e vêem a este blog com o intuito de prejudicar a moral da família... bazem!!!







O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

domingo, 26 de outubro de 2008



"O suicídio faz com que os amigos e familiares se sintam seus assassinos".

(Vicent Van Gogh)

O termo suicídio foi utilizado pela primeira vez em 1737 por Desfontaines. O significado tem origem no latim, na junção das palavras sui (si mesmo) e caederes (ação de matar). Esta conotação especifica a morte intencional ou auto-infligida. Num aspecto geral, o suicídio é um ato voluntário por qual um indivíduo possui a intenção e provoca a própria morte. Pode ser realizado através de atos (tiro, envenenamento ou enforcamento) ou por omissão (recusa em alimentar-se, por exemplo).

É considerada tentativa de suicídio qualquer ato não fatal de automutilação ou de auto-envenenamento. A intenção da morte não deve ser incluída nesta definição, pois nem sempre é manifestada. A gravidade da tentativa deve relacionar-se com a "potencialidade autodestrutiva" do método utilizado, com a probabilidade de uma intervenção de terceiros.

O suicídio é a conseqüência de uma perturbação psíquica. A tensão nervosa que envolve, e culmina nos conflitos intrapsíquicos de gravidade acentuada, transtorna a tal ponto que a morte torna-se único refúgio e a inevitável solução dos problemas. Inconscientemente, o suicida tentou depositar a culpa de sua morte nos outros indivíduos que compõem seu ambiente social, principalmente nos familiares. Neste caso o suicídio funciona como um ''castigo''. É como revidar uma agressão do ambiente que o envolve.

Na civilização romana a morte não era significativa, importante era a forma de morrer: com dignidade e no momento certo. Para os primeiros cristãos, a morte equivalia à libertação, pois a doutrina pregava que a vida era um "vale de lágrimas e pecados". Nesse momento a morte surgia como um atalho ao paraíso.

Nos séculos V e VI, nos Concílios de Orleans, Braga e Toledo, proibiram as honras fúnebres aos suicidas, e determinaram que mesmo aquele que não tivesse obtido sucesso em uma tentativa deveria ser excomungado. Assim o suicídio passou a ser considerado um crime que poderia implicar na condenação à morte dos que fracassavam. Os familiares dos suicidas eram deserdados e vilipendiados enfrentando os preconceitos sociais. Apenas na Renascença a humanidade dos suicidas foi reconhecida, o romantismo desse período forjou em torno do tema uma determinada áurea de respeitabilidade.

Alguns fatores são comuns aos indivíduos que tentaram ou cometeram suicídio. Por exemplo, é mais freqüente nas idades que delineiam as fronteiras da vida, como a puberdade e a adolescência, e entre a maturidade e a velhice. Porém, a faixa etária compreende genericamente dos 15 aos 44 anos.

Um ponto significativo a ser analisado, é que os casos de suicídios foram extremamente raros nos campos de concentração, o que reforça a evidência de que as condições exteriores (mesmo as mais brutais) não explicam o fenômeno. Além disso, o suicídio é mais comum em nações ricas e ocorre com mais freqüência nas classes médias.


Indicadores de Risco

Geralmente o suicídio não pode ser previsto, mas existem alguns indicadores de risco:

  • Tentativa anterior ou fantasias de suicídio.
  • Disponibilidade de meios para o suicídio.
  • Idéias de suicídio abertamente faladas.
  • Preparação de um testamento.
  • Luto pela perda de alguém próximo.
  • História de suicídio na família.
  • Pessimismo ou falta de esperança.



O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

Eu






O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

ó para mim






O PODER DA NATUREZA É INFINITO, EU, SOU NATURAL!

Afinal, há quem goste

so venho agradecer por existires. adoro ler o que escreves. És uma mulher muito interessante, sedutora, misteriosa, sensual, provocadora e acredito que insaciavel sexualmente. mas o que me interessa realmente é a tua mente, a maneira como expressas as tuas ideias e os teus desejos. És intensa, dás tudo de ti e vives cada momento o mais profundo possivel, bem saboreado. continua como és, não mudes nem um pouco e mais uma vez obrigado por existires e me fazeres sonhar com teus escritos.
um beijo

domingo, 19 de outubro de 2008

PUTA DE BUROCRACIA



Acordava com uma hemorragia. Chorava e gritava. Ninguém vinha. Uma vez por semana. Semana após semana um litro de sangue pelo nariz abaixo. Os lençóis manchados a vermelho. Era criança. Assim era uma das histórias sobre o seu passado que ele me contava apesar de dizer que não tinha amigos. Fomos colegas de liceu durante um ano. Viu-o a cuspir sangue às escondidas na sala de aulas. Alimentava-se mal. Era a tuberculose. Uma premonição dum desfecho precoce. O Conselho Directivo ficou alarmado ao saber que algumas salas estavam sujas com sangue agarrado à expectoração. Não o puniram. Exigiram que fizesse um rastreio. Nada acusou miraculosamente e continuou a frequentar a escola. Nos intervalos mostrava-me poemas de amor escritos em várias línguas dedicados a uma musa gótica: cabelos longos pretos, da cor das trevas, olhos azuis e verdes, voz de anjo e quase como em segredo acrescentava que o nome dela estava escrito em anagrama em cada um dos textos. Por vezes pegava numa faca e simulava que ia rasgar o coração- "é para ver se respiro melhor". Era reservado durante as lições, falava o mínimo possível, mas recordo que uma vez quando o nosso professor de inglês se desviou da matéria e lançou um desabafo retórico em assuntos religiosos- "Quem é que acredita nessas coisas, Céu e Inferno? Alguém por acaso esteve lá para dizer se existe?" ,ele levantou-se e interveio- "Eu estive lá, e digo-lhe que para chegar ao Céu tem que passar primeiro pelo Inferno. O meu Pai veio ao mundo para dar testemunho da verdade. Chegará um dia em que todos os mistérios serão revelados. Até lá conhecereis conforme és conhecido . O Pai conhece os corações dos homens. Se levantares uma pedra Ele está lá. Mostras pouca fé, mas está escrito: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto."
Os colegas diziam que ele não regulava bem e que talvez estivesse metido na droga. As raparigas achavam-no bonito, mas também misterioso e estranho. Suscitava-lhes um misto de atracção e repulsa.

Na última noite ligou para uma linha de apoio, mas a psicóloga que o atendeu do lado de lá não o levou a sério porque ele ria-se ao fim de cada frase. Ela pôs termo ao diálogo "Este não é o espaço indicado para este tom de conversa. Com licença." (e desligou). Andou a vaguear algumas horas e pensa-se que foi nesse momento que ele escreveu num papel a frase que foi encontrada no bolso da sua camisa- LEMBRAS-TE DAQUELA NOITE TÃO ESCURA QUE TIVESTE MEDO POR NÃO VERES O ESCURO ? O corpo foi descoberto por um pescador às 6 da manhã junto da marginal emaranhado num arame farpado que impedia o acesso a um declive fatal. Alguém sugeriu que no seu estado perturbado ele quis correr em direcção ao mar, porventura para abraçar a lua, e teria confundido esta com o reflexo colocado nas estacas de madeira. Quando o viu ainda gotejava sangue e gemia.
Gemeu como gemem os amantes no acto do sexo: de prazer, de dor, de desejo, de morte.

AMOR-PROPRIO

É comum as pessoas dizerem que se amam, mas o Amor Próprio é muito mais profundo do que se imagina. Pergunte sempre: Você gosta de você? É feliz na sua vida? Faz todas as coisas que lhe fazem bem? Costumar tomar decisões em favor de sua felicidade? Lógicamente que a maioria das respostas serão "não". E aí eu pergunto: se você não se ama, se você não procura fazer sua felicidade, como pode amar outra pessoa? Como pode dar algo que não tem? As pessoas dizem que ama outra pessoa, mas esta não é a realidade. O que acontece é que essa pessoa deve estar apaixonada e paixão é bem diferente de amor, deve estar querendo amor de verdade, mas não consegue.
Dentro de cada um de nós existe uma vibração magnética que produz o magnetismo do amor. Quando a pessoa se ama de verdade, essa vibração magnética começa a irradiar um fluxo de energia especial, que se expande sobre todas as pessoas de seu convívio, até mesmo alguém que você não conheça, quando se lhe aproxima sente um calor ou um sentimento de amor, sente vontade de ficar ao seu lado, de conversar, estreitar laços de amizade. Este encontro magnético acontece porque existe em você um fator de atração do Amor Próprio, e este só acontece quando alguém irradia telepáticamente e, logicamente, só conseguirá irradiar esta energia se realmente o estiver sentindo. É por esta razão que muitas vezes alguma pessoas não se sentem bem ao lado das outras e, dependendo da situação, envolve também a falta de conhecimento - algumas pessoas pensam que a outra pode estar "carregada" e por isso não se sentem bem a seu lado. Mas, a verdade é que esta pessoa não está carregada no sentido literal da palavra; o que acontece é que ela está sem nenhum Amor Próprio e, desta forma, passa no espaço esta sensação de negatividade. Uma pessoa que não se ama não está preparada para atrair a pessoa certa no amor e, quando atrai alguém, certamente será a pessoa errada e futuramente verá o erro que cometeu.
Muitos querem encontrar a sua verdadeira Alma Gêmea, mas como, se não existe o principal dentro dela? E assim vai levando a sua vida até chegar o cansaço, comodismo e a conclusão de que o mundo não presta, que o amor não existe.
Toda pessoa que não se ama, acaba atraindo também pessoas sem Amor Próprio (semelhantes se atraem ) e, devido a esta atração começam a acontecer problemas em relação à afetividade. Acabam sempre dividindo mágoas e ressentimentos, não chegando a lugar nenhum.
Muitas vezes, uma pessoa que se ama é obrigada a conviver com outras que não se amam, e neste caso, a primeira deverá sentir-se como um verdadeiro núcleo. Muitas vezes é obrigada a conviver por razões comerciais, familiares ou sociais, mas isto não quer dizer que está se misturando de forma sintonizada.

Assim, devemos cultivar este amor próprio. Aprender a se amar, pois nunca poderemos dar amor, ou sermos amados verdadeiramente, criarmos um escudo de amor à nossa volta, se não formos os primeiro a fazê-lo. E como é possível isso? Vejamos:

As Leis do Amor Próprio

Quem se ama de verdade evita pensar ou vivenciar o passado triste e, quando se lembra, mentaliza apenas como experiência para sua evolução, vê de forma fria e natural tudo o que aconteceu no passado, procura tirar proveito dos acontecimentos do passado.

Quem se ama de verdade,quando está diante de uma pessoa que está tentando magoá-la simplesmente tem todo o controle emocional para se sentir frio em uma determinada situação, não deixando as calúnias, palavras ofensivas e desarmonias caírem sobre a sua Aura.

Quem se ama de verdade não espera ser compreendido, prefere compreender as pessoas de um modo geral, está sempre de bem com a vida e não se preocupa se alguém gosta ou não. Não dá ouvidos às críticas, porque sabe que quanto mais evolui mais atrai pessoas para criticar e ofender. É um processo natural da ascensão do Universo. Se todos só aplaudissem não teria graça.

Quem se ama de verdade não guarda raiva, rancor ou ressentimento, vê tudo a sua volta como se fosse um processo de auto-conhecimento, está sempre disposto a perdoar e compreender em qualquer situação.

Quem se ama de verdade não aceita sugestões negativas, está sempre policiando seus pensamentos e procura analisar cada um.

Quem se ama de verdade não se magoa, não fica chorando quando é magoada. não se entristece por qualquer razão, não perde o controle em qualquer situação e não se deixa levar por qualquer situação negativa, seja lá de quem for.

Quem se ama de verdade não tem medo da morte, doenças, de ficar pobre ou sem dinheiro, não tem medo de nada neste mundo, não se apega a nada, ao ponto de sentir coragem e a segurança de começar tudo novamente se for necessário, sem medo do amanhã.

Quem se ama de verdade não se deixa acomodar pela vida, está sempre criando forças para trabalhar, está sempre iniciando algo importante em sua vida e quando inicia alguma coisa vai até o fim sem desistir da idéia ou do objetivo, aconteça o que acontecer e ,desta forma, chegará sempre ao final, à vitória. Os maus espíritos detestam quem se ama, não se sentem bem ao lado de quem se adora e cumpre todas as Leis do Amor Próprio.

Quem se ama de verdade, é sábio, inteligente e raciocina antes de falar qualquer coisa, evitando com isto passar informações deturpadas e não esclarecidas.

Quem se ama de verdade está sempre para cima, feliz, sorridente, procura passar o seu tempo livre como se fosse uma criança, alegre e bem disposta.

Quem se ama de verdade aceita as críticas e se corrige, procura sempre ouvir, ninguém é perfeito, portanto, você pode errar, é muito importante saber ouvir e separar o joio do trigo.

Quem se ama de verdade não cria ansiedade, quando mentaliza alguma coisa para si, sabe esperar, não tem pressa da vida, tem o conhecimento do Universo e não tem medo da morte, sabendo que existirá por todo Universo infinito. Quem se ama se orgulha de si mesmo.

Quem se ama de verdade procura sair, passear, dançar, ir a um bom teatro, restaurante, se divertir, ir às festas convidadas, procura estar sempre em volta de pessoas criando uma política de boa amizade, mesmo que tenha que sair sozinha, passeia numa praia, num jardim, enfim, mantendo sempre o contato com a natureza.

Quem se ama de verdade procura ocupar o seu tempo com o trabalho, procura fazer algo por alguém, por si mesmo, estar sempre com a mente ocupada. Quando estamos com a mente vazia, muitos pensamentos negativos caem sobre o nosso pensamento consciente.

Quem se ama de verdade evita ficar em casa sozinho, sem ter o que fazer, procura se distrair, ser útil, procura estar sempre pensando em uma forma de ocupar o seu tempo com a sua evolução. Não sente solidão, sabe conversar com sua voz interior, procurando sempre estar em sintonia com o amor.

Quem ama de verdade não cobra sentimentos, ama a outra naturalmente e não se preocupa se está sendo amada ou não, apenas dá amor e compreensão, e desta forma será amada automáticamente, devido às leis do Universo. Não sente ciúmes exageradamente, não tem medo de perder, se basta, se gosta e não tem costume de chorar pelo "leite derramado".

(FAUSTO OLIVEIRA autor do livro MEU ANJO)

Força, Pink Poison

Escrito há uns meses...

A força de um coração destroçado é maior que a força das ondas, do grandioso mar. Mas o meu amor, quando voltar, vai ser grandioso... vai ser preciso o vento perguntar à areia o que o está a fazer parar, vai ser preciso a lua mexer e remexer nas marés até eu te amar até à exaustão. Até que a última gota de chuva bata na janela, até ao último gemido, ao último tremor... Dava-te a lua mas não posso, garanto-te, que, se um dia for possível, serei a primeira a lá chegar e embrulhá-la para ti... Já que não posso arrancar o coração dentro de mim, tens a minha dedicação, a minha força, a minha raiva, o meu choro, o meu orgulho, o meu beijo, o meu corpo e o meu companheirismo? Pode-se viver assim? Sem amor, com silêncio. que se dane o mundo, o meu mundo são os teus braços e a tua alma...
Sou tua.

Alguém que amo, escreveu parecido

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber o seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor ideia de qual seja o seu numero. A nossa avaliação é visual. Isso quer dizer, se tem forma de guitarra... Está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas. As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas.... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fracção de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los. Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura.Inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais longos, melhor. Para andar com os cabelos curtos, bastam os nossos. As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas. Por que razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam connosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão. É essa a lei da natureza... Porque é que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulímica e nervosa, logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde. Entendam de uma vez! Trate de agradar a nós e não a vocês. Porque nunca terão uma referência objetiva do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda. As jovens são lindas... Mas as de 40 para cima são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o Atlântico a nado. O corpo muda... Cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas, que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto, uma mulher de 40, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se autodestruindo. Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir a sua vida com equilíbrio e sabem controlar a sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes); quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboreia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza. Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tiram a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo nas suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... Viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados, e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesarianas e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-se!
Amem-se!
A beleza é tudo isto. Tudo junto!

Lindo!!! Aprendam!!!

APRENDI
Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.Charles Chaplin

Lembra-te

Lembra-te 

 Lembra-te que todos os momentos que nos coroaram todas as estradas radiosas que abrimos irão achando sem fim seu ansioso lugar seu botão de florir o horizonte e que dessa procura extenuante e precisa não teremos sinal senão o de saber que irá por onde fomos um para o outro vividos Mário Cesariny, in "Pena Capital"A condição da mente, da minha mente!!!

domingo, 12 de outubro de 2008

Desejo






http://br.youtube.com/watch?v=8hmedQupKUI


O que gosto, o que uso...

Entranhado, por pink poison





E por acaso alguma vez te disse, como estás entranhado aqui?
Não sabes o que digo, isso não importa desde que eu saiba bem o que estou a dizer.Vou ficar mais forte que nunca, mais forte do que estaria para te apoiar com o teu filho, mais forte do que estaria para para te dar o meu coração se precisasses dele para viver...
Sim estou com despedaçada mas levantar-me-hei e vai levar toda a vida para te esquecer: as tuas lágrimas, o teu cheiro, o AMOR que fazíamos... isso era ilusão?
Não me parece. O meu amor é o teu amor, está-te no sangue, quer queiras, queiras, não.
Amanha é dia de julgamento: Deus quer saber o que fiz na vida: amei-te, sofri-te, senti-te, dediquei-me.
Dormes no meio da rua? Eu durmo na rua contigo
Dizes que sou louca mas não me interessa, são as minhas forças, são os meus impulsos, não preciso de fãs, de guarda-costas, faço porque te procuro.
Quebra
Fala
(saiu: mais uma página do livro)
Vive
Sem permissões
Cria a tua constituição.

Odeia, Shaskepeare


A condição da mente, da minha mente!!! ODEIA AGORA, TUDO AMOR MEU
Odeia-me, portanto; agora, se é preciso: Agora, em tudo, o mundo insiste em contrariar-me; Não me causes mais tarde um súbito prejuízo, Une-te logo à sorte cruel, vem humilhar-me. Quando minh'alma houver fugido ao meu tormento, Não surjas no último escalão de dor vencida: Não dês manhã de chuva à noite com seu vento, A fim de prolongar derrota decidida. Se me deixares, não me deixes só no fim, Quando se houver cumprido tanta dor menor; Vem no primeiro ataque: eu sofrerei assim, De plano, o que a fortuna oferecer de pior. E outras formas de dor, que ora parecem dor, Junto de tua perda não terão tal cor.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Outro herói meu





UMA VERDADE SOBRE A VIDA Shakespeare

“Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar a alma. Aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. Começas a aprender que beijos não são contratos nem presentes, não são promessas. Começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. Aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de nos pregar partidas”. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto tu te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... Aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que levam-se anos para construir confiança e segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás o resto da vida.
Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos foi permitida escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam. Percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa juntos, ou simplesmente nada, e terem bons momentos na mesma.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida nem sempre ficarão perto de ti.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser.
Descobres que leva-se muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde já chegaste, mas onde estás indo, e se não sabes para onde vais, qualquer lugar serve. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes, a pessoa que esperas que te ponteie quando cais, é uma das poucas que te ajudam a levantar-se. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários celebraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas.
Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que os sonhos dela são tontices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que querias que te amasse, não significa que esse alguém não te ame com tudo o que pode. Não te esqueças que existirão sempre pessoas que gostam de nós, mas simplesmente não sabem como o demonstrar. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma leviandade com que julgas, serás também em algum momento assim julgado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprende que realmente podes suportar muito... Que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não consegues mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

E não é que em alguns sítios gostam de mim?


Recebi isto hoje
olá.
pelo numero de mensagens que tens recebido, não é dificil que esta seja apenas mais uma no meio de muitas outras. o mais certo é que até te passe ao lado, mas não posso deixar de a escrever.
tenho acompanhado o teu blog, e é bom ver que ainda vão existindo mulheres que apesar das maiores dificuldades, sofrimento porque passem conseguem manter-se sempre de cabeça erguida e enfrentar a vida. acima de tudo sem deixarem de ser mulheres, mulheres não no sentido da distinção de sexos, mas sim no mistério e sedução inerentes á figura feminina.
não consigo compreender, o que leva um homem a bater/maltratar uma mulher, mas não sou juíz e deve ser assunto do qual preferes não falar por isso vou deixá-lo de parte.
adorei a sinceridade e honestidade com muita sensualidade á mistura com que escreves o teu blog, mesmo nos piores momentos lá descritos por ti, não deixa de haver uma sensualidade e erotismo inerentes aos teus posts. tanto no blog como aqui no forum do sexyin.
não espero sequer que me respondas, apesar de não esconder que gostava que o fizesses, mas não conto propriamente com isso. escrevo apenas porque adoro ver a coragem na sua forma mais pura, no feminino, e não sou capaz de deixar passar a oportunidade para o valorizar. parabéns pela grande mulher que me pareces ser!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Alegria





Sim há alegria em alguns momentos da vida. Momentos onde lhe dou a luz da lua. Dou-lhe a força do sangue quente. A força do meu coração. Dou-lhe a força da Terra ao girar sobre o seu eixo imaginário. Dou-te Dou-me Porque sim Porque te quero Porque te amo Ama-me: o retorno é inevitável

O meu herói

As Minhas Ansiedades
As minhas ansiedades caem
Por uma escada abaixo.
Os meus desejos balouçam-se
Em meio de um jardim vertical.

Na Múmia a posição é absolutamente exata.

Música longínqua,
Música excessivamente longínqua,
Para que a Vida passe
E colher esqueça aos gestos.

Fernando Pessoa, in 'Cancioneiro'

Mim gosta, Pablitooooooooooooo


Não Me Sinto Mudar

Não me sinto mudar. Ontem eu era o mesmo.
O tempo passa lento sobre os meus entusiasmos
cada dia mais raros são os meus cepticismos,
nunca fui vítima sequer de um pequeno orgasmo

mental que derrubasse a canção dos meus dias
que rompesse as minhas dúvidas que apagasse o meu nome.
Não mudei. É um pouco mais de melancolia,
um pouco de tédio que me deram os homens.

Não mudei. Não mudo. O meu pai está muito velho.

As roseiras florescem, as mulheres partem
cada dia há mais meninas para cada conselho
para cada cansaço para cada bondade.

Por isso continuo o mesmo. Nas sepulturas antigas
os vermes raivosos desfazem a dor,
todos os homens pedem de mais para amanhã
eu não peço nada nem um pouco de mundo.

Mas num dia amargo, num dia distante
sentirei a raiva de não estender as mãos
de não erguer as asas da renovação.

Será talvez um pouco mais de melancolia
mas na certeza da crise tardia
farei uma primavera para o meu coração.

Pablo Neruda, in 'Cadernos de Temuco'
Ilusão Perdida Florida ilusão que em mim deixaste
a lentidão duma inquietude
vibrando em meu sentir tu juntaste
todos os sonhos da minha juventude.

Depois dum amargor tu afastaste-te,
e a princípio não percebi. Tu partiras
tal como chegaste uma tarde
para alentar meu coração mergulhado

na profundidade dum desencanto.
Depois perfumaste-te com meu pranto,
fiz-te doçura do meu coração,

agora tens aridez de nó,
um novo desencanto, árvore nua
que amanhã se tornará germinação.

Pablo Neruda, in 'Cadernos de Temuco'

domingo, 5 de outubro de 2008

Mudar, por Pink Poison






Eu mudava o mundo.
Mudar o mundo.
Como se quer e como se sabe.
Como estás? Estiveste com ela e agora podes voltar. Perdoado.
Volta mas acredita que não deixarei de acreditar no que és capaz. Aqui tens o meu coração, sente-o e fica com ele. Pensa se o queres, pensa mais profundamente, com o coração… se o tiveres.
Pensa tu pois eu não consigo pensar nisso há muito. É uma vida que tens para fazeres o meu mundo e nove para pedires emprestadas.
Muito tempo.
E tudo durou tão pouco, pergunto-me se terá sido justo.
Se não me amas, mente-me, como diria o outro. Também ele só via uma pessoa. Bem, pondo as coisas dessa maneira, ele pode muito bem ser a minha alma gémea e estar longe de mim… e não tu!
Há sempre alguma coisa na tua mente e, enquanto isso, eu, ao teu lado, numa cama algo fria estou à beira do colapso.
De repente dizes-me que é hora de ir embora.
Só depois de se ouvir o lixo é que se sabe o que realmente vale. Ninguém mais te faz sentir como eu, gritas, esperneias... Nada para fracos, eu não sou para fracos, a vida não é não é para os fracos. Vive enquanto estás vivo, depois, é terra, ou o paraíso.
Ou o inferno.
Um sitio onde não se fala da vida social, foge-se da mesma, ninguém te ouve, ninguém fala, apenas que te olham nos olhos, foges, corres, ficas e analisas os outros tal e qual traças o perfil da pessoa que está à tua frente na fila para pagar no supermercado.
É o sentimento que temos cá dentro, que nos guia que nos desorienta e acaba por nos levar ao nosso destino. Será que o destino, esse sacana, tem nome?
Talvez esteja no futuro, mantém-te, tu não sabes se eu te espero ou tu a mim. Cruzarmo-nos no meio das nuvens e descermos para acabar com toda a dor e dar a verdade.
Nos meus braços, foge para os meus braços, onde o veneno não te toca, onde a temperatura é amena e onde estás seguro.

sábado, 4 de outubro de 2008

Cheiro a a Canela Por Pink Poison





Que o cheiro a canela nunca lhe saia da cabeça nem o cheiro do Opium (perfume de há anos)... os meus cheiros!
Nem o óleo, nem a cassete (que, embora ele não saiba, era importante ir mudá-la).
Cauteloso como um gato escaldado, a presença dele, em mim, era como a do mundo a atravessar uma folha branca de papel.
Como poderia eu adivinhar? Devia ter ficado com ele desde o primeiro ano do curso mas o destino não quis…
Lisboa, claro. Onde mais poderia ser? No tempo, impossível de me situar mas acho que se pode considerar um céu com sol que, como sempre, por vezes se mistura com nuvens e algum frio mas agradável. Fim de estação.
Era o chão daquela sala e se este falasse não iria contar nada porque ele não gosta da sua intimidade exposta. Mas o chão conhece-o. E, curioso, a mim também.
Ele não gostava de colchões moles ou porque a clavícula dele não se encontrava nas melhores condições. Também não gostava de pijamas, nem de sentir tecidos e muito menos de mulheres com a mania da perseguição. Não sei se gostava de mimos porque não os dava espontaneamente embora de vez em quando já o fizesse…. Dava sempre que eu mostrava querer e sempre, mas mesmo sempre, como se estivesse mesmo feliz (como me disse na primeira noite que passámos juntos). Gostava de ter companhia, gosta de ananás, música um pouco fora do normal, fala pouco e arrepia-me. O cheiro dele misturado com o meu era uma coisa… boa; a sua pele é fria, má circulação, diz, o olhar é sempre distante, é como ele: distante, reservado mas nunca frio.
Um sentimento estranho que abre portas que não se sabe onde levam e, entretanto, andamos em círculos que não têm um fim à vista. Porque tudo na vida tem um fim com excepção para aqueles casamentos que duram 70 anos. Aquele cheiro, aquele sabor, mesmo com o sabor do tabaco, e aquele toque durarão enquanto um de nós existir. É o que eu conheço mais perto da perfeição.
A sério.
Poderia dizer que gosto mais dele do que da própria vida mas era mentir; Nem eu sei explicar o quanto, ou como gosto… só sei que gosto e pronto!
Dava-lhe tudo o que ele quisesse mas ele não me quis, tenho-o como amigo o que vale, quem sabe mais, do que o que eu na verdade quero.